De 13 a 16 de setembro, o Porto acolhe a primeira edição do Festival Internacional de Circo do Porto. São 13 espetáculos de 13 companhias, quase todos ao ar livre e em estreia nacional, com 44 apresentações ao longo dos quatro dias no Coliseu Porto Ageas, Largo de Santo Ildefonso, Praça da Batalha, Praça dos Poveiros e Jardim de São Lázaro; a apresentação do Circo Social e da Conferência Internacional “Que futuro para o Circo? Olhares sobre o Circo Contemporâneo”, sendo todos os eventos com entrada livre.
O Coliseu Porto Ageas, transformado em Chapitô, recebe as apresentações de maior dimensão. O primeiro espetáculo do I Festival Internacional de Circo do Porto no Coliseu será Speakeasy, da companhia francesa The Rat Pack, quinta-feira às 21h30, um espetáculo que regressa ao coliseu no dia seguinte, à mesma hora. Também no Coliseu, a apresentação de Six Pied sur Terre da companhia Lapsus, no dia 15 de setembro, às 21h30 e no dia seguinte, às 17h30.
O Novo Circo é uma linguagem artística contemporânea que adotou todas as outras áreas, como o teatro, a dança, a música ou o vídeo, e todas as histórias ou conceitos são possíveis. Até as que menos se associariam às artes circenses. É essa paleta de cores infinita e sem fronteiras da criação atual de circo contemporâneo que pretendemos trazer aos diversos públicos nesta primeira edição do FIC Porto.
Le Sourire du Naufragé (em português, O Sorriso do Náufrago), uma performance que é um poema visual, decorre, no Jardim de São Lázaro, na sexta e sábado às 17h00 e domingo às 15h00. Também no Jardim de São Lázaro, o espetáculo 3D, da companhia francesa H.M.G., na sexta e sábado às 19h00 e no domingo às 17h00.
Rouge, um número de apenas 15 minutos, da companhia Toron Blues é apresentado na Praça dos Poveiros, na sexta-feira às 15h00 e às 18h00, no sábado nos mesmos horários e no domingo às 13h00 e 16h00. Também na Praça dos Poveiros, a dupla Zirkus Morsa, apresentará em estreia em Portugal, La Fin Demain, um espetáculo de 40 minutos apresentado na sexta-feira, às 12h00 e às 15h30, e no sábado, às 12h00 e 15h15. Viva Victor do belga Dieter Missiaen, será apresentado na Praça dos Poveiros, na sexta e no sábado às 10h00 e no domingo às 11h00). Ainda no mesmo local, o espetáculo Chemins …, da companhia francesa Courcirkoui, será apresentado na sexta-feira e no sábado, pelas 21h30.
A companhia portuguesa Marimbondo será a única a apresentar um espetáculo em movimento, com partida marcada na Praça dos Poveiros, sexta e sábado às 18h15, e no domingo às 13h15. Ao longo de 30 minutos, “Banda Rumtatá” anima quem a segue e quem passa.
A Praça da Batalha acolhe Mavara, de Chiara Marchese, na sexta, sábado e domingo, às 11h00); Bobby & Moi, da Companhia Poc, na sexta e sábado às 15h00 e no domingo às 14h00) e ainda Bruit de Couloir, de Clément Dazin, na sexta e sábado às 19h00, domingo às 18h0).
O Largo de Santo Ildefonso é o palco escolhido para o espetáculo Sol Bemol, criação da companhia belga d’cirque & fien, na quinta-feira, às 22h30, sexta-feira e sábado às 22h00.
Nota ainda para a Conferência Internacional, um espaço de discussão e literacia para o novo circo e o estado da arte. O que é o circo contemporâneo? Quais as suas linguagens e abordagens artísticas? E que futuro se antevê? A conversa, intitulada “Que futuro para o Circo? Olhares sobre o Circo Contemporâneo” está marcada para sábado, às 11h00, na Sala Dois do Coliseu.
Por fim, o público vai poder ver o resultado do Circo Social, um projeto de serviço educativo e residência artística que, desde abril, dá a oportunidade a um grupo de jovens da freguesia do Bonfim de conhecer e aprender as artes circenses. Estes rapazes e raparigas frequentam gratuitamente, até setembro, várias disciplinas educativas e artísticas do circo clássico e da sua vertente contemporânea, o Novo Circo. Os alunos apresentarão em estreia absoluta Calçada, no Foyer do Coliseu Porto Ageas, para ver na quinta, sexta e sábado, às 17h30, e no domingo, às 16h30.



















