Depois de uma estreia de sucesso no Teatro da Trindade, em Lisboa, a Médica, sobe agora a cena, de 13 e 16 de março, no Teatro Nacional de São João, no Porto.
Com encenação de Ricardo Neves-Neves, a partir de Professor Bernhardi, de Artur Schnitzler, escrita por Robert Icke, a peça explora um confronto moral e ético centrado numa jovem hospitalizada após um aborto autoprovocado que correu mal.
A estória gira em torno de Piedade Lobbo, interpretada por Custódia Gallego, uma médica judia que dirige um hospital privado especializado em demência. Quando impede um padre católico (Pedro Laginha) de realizar a extrema unção a uma jovem em estado crítico após um aborto autoinfligido, a decisão desencadeia uma crise mediática. Uma gravação do confronto torna-se viral nas redes sociais, originando debates e polémicas sobre a relação entre ciência, religião e ética médica.
O espetáculo aborda também questões relacionadas com etnia, género e orientação sexual, oferecendo ao público uma reflexão sobre os valores e tensões da sociedade contemporânea.
Com as interpretações de: Adriano Luz, Custódia Gallego, Eduarda Arriaga, Igor Regalla, Inês Castel-Branco, José Leite, Luciana Balby, Maria José Paschoal, Pedro Laginha, Rita Cabaço, Sandra Faleiro, Vera Cruz.
Os bilhetes estão à venda online e no local, e custam entre os 7,50 e os 16 euros.














