Ana Laíns e Convidados Fecharam Com Chave de Ouro as Celebrações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa

8seculos_linguaportuguesa-004Durante cerca de três horas, no sábado à noite (dia 4 julho) celebrou-se a Língua Portuguesa, e os seus oito séculos da sua História, no palco do CCB, com um grande concerto por Ana Laíns e um leque de convidados muito especial.

Angola, Moçambique, Cabo Verde, Brasil, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Timor Leste e Macau, foram os países representados por alguns dos seus artistas mais destacados, que de mãos dadas com alguns artistas portugueses aceitaram o convite de Ana Lains e prestaram homenagem à Língua e à Cultura que os une.

Ivan Lins, Paulo de Carvalho, Celina Pereira, Aline Frazão, Adufeiras da Idanha, Júlio Soares, Olinda Beja, Joaquim de Almeida, Elsa de Noronha, Valéria Carvalho, e Jorge Arrimar, foram alguns dos nomes que partilharam o palco, em homenagem à Língua Portuguesa.

Fado, Cante Alentejano, Morna, Samba, Semba e Marrabenta, foram alguns dos ritmos que se puderam ouvir, a par de poemas da autoria de José Eduardo Agualusa, João Gil, Nuno Júdice, Luiz Caracol, Florbela Espanca, Natália Correia, Fernando Pessoa, entre outros.

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O concerto começou pela hora marcada, e como não podia deixar se ser, o tema de entrada, marca os princípios da poesia portuguesa, pela voz de Ana Lains, “Ai Flores, ai flores de verde pinõ”, da autoria de D. Dinis, ecoou pelo Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. Seguiu-se “Mi Morena”, em homenagem ao mirandês, a segunda língua oficial de Portugal.

Depois, foi um desfilar de temas dos países lusófonos e também portugueses, muitos deles cantados com vários sotaques: “Minjer di balur Karyna”, “Tanto”, Não Sou Nascida do Fado”, “Fado Mouraria”, “Acácia Rubra” pela voz de Ana Lains com letra de José Agualusa e música de João Gil, “Vou Trair a Solidão” por Ana Laíns e Celina Pereira, “Ricochete ” e “Abalaste pra Lisboa” por Ana Lains e Moda Mãe – um dos pontos altos da noite com o humor bem disposto dos arranjos alentejanos.

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Para a reta final ficaram guardados a presença de Ivan Lins e do sotaque brasileiro, depois já na companhia de um bem disposto Paulo de Carvalho, “Mãe Negra” foi talvez uma das cantigas mais simbólicas interpretadas nesta noite.

A encerrar a noite, as tradicionais “Senhora do Almortão” e “Barco Negro” na companhia das Adufeiras da Idanha, e depois, todos em palco, numa só Língua, num grande abraço, que alcança vários continentes … e Viva a Língua Portuguesa”.

Reportagem de Francisco Padrão Mota (Fotos) e Elsa Furtado (Texto)

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