Artfeist Apresenta Balas E Purpurinas – O Lado B Da Eurovision

Balas e Purpurinas – O Lado B da Eurovision é o espetáculo que a ArtFeist estreia no próximo dia 27 de março, no Auditório do Casino Estoril.

O espectáculo é da autoria de Henrique Feist, com direcção musical de Nuno Feist e propõe uma viagem pela História do Festival, desvendando ao público o outro lado da Eurovisão, e conta com as interpretações de Henrique Feist, Valter Mira, Catarina Clau e Filipa Azevedo.

Como é sabido, mais uma vez o mundo está em guerra. O mais triste é que o mundo sempre esteve em guerra. Entre vários palcos que vão do desporto à música, há um que, desde 1956, tem ajudado a decifrar, mudar, vingar, perdoar, picar, alimentar a Europa – o palco da Eurovisão. Modo geral, o comum dos mortais vê a Eurovisão como um belíssimo programa de entretenimento musical, um abraçar entre povos e culturas. É isso. Mas…é muito mais.

O palco da Eurovisão foi sempre decisivo na história da própria Europa. Era e é um palco onde se limpam armas e se fazem ajuste de contas. Ou onde se prevê o futuro. A própria Eurovisão pré queda do muro de Berlim era uma coisa. Pós queda do muro com a introdução da Europa do Leste no certame, tornou-se outra. Nenhuma vitória foi à toa. Por trás de cada purpurina, de cada lantejoula, há sempre uma bala.

Uma cantora irlandesa ameaçada de morte pelo IRA se concorresse…o massacre nos Jogos Olímpicos de Munique e a vitória de Israel no ano a seguir…a vitória de Itália com o tema “Insieme Unite Europe” no início do anos 90…o Eduardo Nascimento com o tema “O Vento Mudou” ter sido uma jogada política de Salazar para mostrar à Europa que não era racista…a vitória de Espanha nos anos 60 ter sido a mando do regime do Franco…países do Leste que prenderam civis por terem votado em países do Ocidente…países que interrompiam a emissão aquando o anúncio da vitória de um outro país com quem estivessem em conflito…há tantas, mas tantas histórias que só ilustram o palco POLÍTICO que é e será sempre a Eurovisão. Basta ver, até para ser mais simples, o momento das votações…quem vota em quem. No entanto, houve exceções … e claras. Onde só a música, só a melodia na sua simplicidade e beleza triunfaram. Onde mais nada importava. Onde a Europa só deixava ouvir notas musicais. Salvador Sobral é um claro exemplo disso.

O espectáculo tem uma mensagem moral – a constante procura da paz. E como a união entre os povos é que deve ser sempre o nosso estímulo. E a cultura deve sempre unir as pessoas. Paz, explica Henrique Feist.

Balas E Purpurinas – O Lado B Da Eurovision é para maiores de 18 anos, estreia no dia 27 de março, e vai decorrer até 3 de maio. As sessões vão decorrer às sextas-feiras e aos sábados, pelas 21h00; e nos domingos dias 13 e 27 de abril, às 17h00.

Os bilhetes podem ser adquiridos online e no local, e custam 18 euros.

Autor:Texto de Ana Francisca Bragança
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