Bertrand Publica As Cleópatras De Lloyd Llewellyn-Jones

Aacs Cleópatras, a longa linhagem de rainhas esquecidas que desafiaram a governação masculina do Egito

A Bertrand Editora lança em vésperas do Dia Internacional das Mulheres As Cleóptatras, de Lloyd Llewellyn-Jones, um livro sobre o poder feminino através das sete rainhas Cleópatras que culmina na mais famosa Cleópatra, a mais conhecida governante do Egipto.

O enredo em torno desta mulher desenrola-se como uma grande telenovela, um drama histórico de proporções épicas», escreve Lloyd Llewellyn-Jones na introdução de As Cleópatras – As Rainhas Esquecidas do Egito, referindo-se ao resultado da divulgação de narrativas fortemente distorcidas acerca de uma soberana comummente retratada como sedutora, cruel e dissimulada. «Cada geração reivindicou, moldou e inventou a sua própria e singular Cleópatra, adequada à atmosfera dos tempos.» Portanto, só nas últimas décadas, Cleópatra foi apresentada como uma heroína e, recentemente, foi ainda celebrada como uma importante figura associada a movimentos contemporâneos como o #MeToo e o Black Lives Matter.

Cleópatra foi, na realidade, a sétima rainha egípcia a exibir esse nome. Numa época excecional da História – de 192 A.E.C. até 30 A.E.C. –, o mundo conheceu outras seis Cleópatras que «desafiaram as várias normas e valores patriarcais que, tradicionalmente, silenciavam as mulheres e as relegavam para o quarto ou para a cadeira de parto».
Em As Cleópatras, o historiador Lloyd Llewellyn-Jones apresenta ao leitor factos extraordinários acerca das sete rainhas da dinastia ptolemaica que dominaram o mundo político dos homens, antes de o Egito ter passado para o domínio romano.

Cleópatra: amante, sedutora e a maior rainha do Egito. Uma mulher, mais mito do que história, imortalizada na poesia, no teatro, na música, na arte e no cinema. Cativou Júlio César e Marco António, os dois maiores romanos do seu tempo, e suicidou-se, num cair de pano dramático, deixando-se morder por uma serpente. Ou, pelo menos, assim reza a lenda.

Mas a história da verdadeira Cleópatra VII é ainda mais espantosa. A famosa rainha foi a última das sete Cleópatras que governaram o Egito antes da integração no Império Romano.

As Cleópatras eram as poderosas forças da dinastia ptolemaica, a família macedónia que governou o Egito depois de Alexandre, o Grande. Imitando as práticas dos deuses, as Cleópatras casaram-se com os seus irmãos e dominaram o mundo habitualmente masculino da política e da guerra.

As Cleópatras, com a tradução de Paulo Tavares e Sara M. Felício, chega hoje às livrarias, com um preço de 22,20 euros.

Autor:Texto de Ana Filipa Corrreia
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