A BoCA Bienal de Artes Contemporâneas regressa em 2025 e vai estabelecer um novo eixo ibérico entre Lisboa e Madrid. De 10 de setembro a 26 de outubro, a quinta edição da bienal, sob a curadoria de John Romão, apresenta Camino Irreal, uma programação transdisciplinar que cruza artes performativas, visuais, música e cinema.
Entre as estreias absolutas, destacam-se Adilson, uma ópera inédita de Dino D’Santiago com libreto de Rui Catalão, que reflete sobre a luta pela cidadania; Coral dos Corpos sem Norte, de Kiluanji Kia Henda, uma instalação e performance sobre migração e memória; e O Julgamento de Pelicot, de Milo Rau e Servane Dècle, uma vigília performativa inspirada num caso real de violência sexual. Outros destaques incluem 13 Alfinetes, filme de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, e Uma Ficção na Dobra do Mapa, criação coreográfica de Elena Córdoba e Francisco Camacho.
A programação distribui-se por espaços em Lisboa, como o Centro Cultural de Belém, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Cinemateca Portuguesa, e em Madrid, com colaborações no Museo del Prado, Museo Reina Sofía e Filmoteca Española, entre outros.
Camino Irreal propõe um desvio simbólico, convidando artistas e públicos a explorar territórios alternativos e a reconfigurar o presente. Com mais de vinte estreias mundiais e nacionais, a BoCA 2025 afirma-se como uma plataforma crítica que atravessa fronteiras e identidades.
A programação detalhada encontra-se disponível aqui.














