A Casa das Letras editou Scotland Yard, do jornalista Simon Read, a história da primeira força policial moderna contada através dos homicídios mais impressionantes que aquela entidade londrina investigou.
Criada em 1829, acabaria por se tornar a primeira organização policial moderna do mundo, ao promover a utilização da ciência forense (como as impressões digitais e a balística) e a técnica do perfil criminal. Com base em notícias de jornais da época, transcrições de julgamentos e relatos em primeira mão dos polícias no terreno, este livro reconstitui um conjunto de crimes sangrentos que não só ficaram célebres nos dois lados do Atlântico como mudaram decisivamente os métodos de investigação criminal. Porque o nome “Scotland Yard” evoca de imediato as ruas enevoadas de Londres, crimes cometidos à luz de candeeiros desmaiados e assassinos perversos perseguidos por detetives cavalheiros.
“A Scotland Yard é mais do que a sede da Polícia Metropolitana de Londres. É algo que faz parte do nosso tecido cultural, é uma ligação entre a história e a cultura pop. A obsessão atual pelos casos reais deve-se, em grande parte, aos primeiros casos da Yard, à cobertura sensacionalista levada a cabo pela imprensa, aos relatos pormenorizados dos processos penais e à glorificação dos detetives. A era vitoriana, em particular, viu a imprensa regozijar-se com descrições sangrentas de crimes e dos locais onde foram perpetrados. Não havia nada de subjetivo ou de imparcial naquele tipo de cobertura: o objetivo era chocar, exagerar o drama e deixar o público a desejar mais. A informação como entretenimento sangrento deu origem ao nosso fascínio duradouro pelo crime e pela investigação”
Jornalista premiado, Simon Read é frequentemente citado em Morbid e Criminal, dois dos podcasts de true crime mais bem classificados e reconhecidos dos Estados Unidos. Escreve, com regularidade, para o San Francisco Chronicle e a Time. Vive em Phoenix, Arizona.
O livro está à venda nas livrarias por 26,90 euros.









