A Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, assinala este ano os 100 Anos da Revista Modernista Orpheu, e apresenta a mostra Testamentos de Orpheu, do artista visual Pedro Proença.
Paralelamente, até dia 25 de abril vão decorrer um conjunto de iniciativas, que visam a saída da revista e do seu espírito contestatário e inovador aos cafés do bairro que a viu nascer – o Chiado. Assim, da iniciativa “Café Orpheu” farão parte atores e performers que levarão textos e atuações a diversos estabelecimentos lisboetas, como a Brasileira, o Fábulas, o Vertigo (ao Carmo) e o Kafeehaus (próximo do Teatro Nacional São Carlos).
Das Comemorações dos Cem anos da revista Orpheu fazem, ainda, parte a exposição itinerante, organizada em colaboração com o Instituto Camões, I.P. Nós, os de Orpheu e um novo programa de visitas temáticas na Casa Fernando Pessoa, que visam levar o visitante a experimentar uma determinada obra e o percurso construído em seu redor.
A Orpheu foi uma Revista Trimestral de Literatura publicada em Lisboa, fundada por Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada-Negreiros e Santa-Rita Pintor, que ficaram conhecidos como geração d’Orpheu. Teve apenas dois números publicados, em 1915 e inspirou os vários movimentos literários que a seguiram, tendo marcado profundamente as Artes e a Cultura em Portugal do Século XX.
Texto de Susana Gonçalves











