A Invenção do Amor é a peça que a Companhia de Actores apresenta de 9 a 24 de maio, no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés.
O texto é da autoria de Ana Cris, e conta com as interpretações de Ana Baptista, André Pardal e João Vicente (projetado).
Num futuro impreciso, o amor está ausente. Foi erradicado. Proibido, perseguido e condenado pela opinião pública manipulada e instigada pelos media, um pequeno surto constitui uma ameaça do tamanho do medo da solidão da angústia/ Um homem uma mulher um cartaz de denúncia/ A rádio já falou A TV anuncia/ É preciso encontrá-los antes que seja tarde/ Antes que o exemplo frutifique Antes/ que a invenção do amor se processe em cadeia.
Partindo do poema homónimo de Daniel Filipe, no centenário do nascimento do autor, “A Invenção do Amor” propõe uma ficção distópica que pretende questionar a forma como nos posicionamos ideologicamente no mundo contemporâneo e a forma como o exercício do direito de liberdade se vê condicionado. Dizemos o amor clandestino como dissidência poética, para dizer a alteridade como dissidência possível. E, apesar da dúvida, dizemos um tempo, talvez presente, em que é preciso trazer no peito, antes da bandeira, o coração.
O texto é da autoria de Ana Cris, a partir do poema “A Invenção do Amor” de Daniel Filipe, que também dirige.
A peça vai estar em cena de 9 a 24 de maio, às sextas e sábados, às 2h00, no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés.
Os bilhetes estão à venda online e no local, e custam 12 euros.












