Companhia Nacional de Bailado Estreia Hoje O Pássaro de Fogo

passaro_fogoO Pássaro de Fogo é a próxima estreia da Companhia Nacional de Bailado, que vai estar em cena de 18 a 28 de junho, no palco do Teatro Camões.

O Pássaro de Fogo é inspirado num conto popular russo reescrito por Michel Fokine e composto musicalmente por Stravinski, que estreou em junho de 1910 no Teatro Nacional da Ópera de Paris.

Com recurso a um imaginário fantástico, onde coabitam humanos e criaturas mágicas, a personagem principal e que dá nome à obra surge associada ao sobrenatural, pelos seus poderes e pela própria aparência, um misto de mulher pássaro.

Apanágio da literatura tradicional, a luta entre o bem e o mal está sempre presente e tem como objetivo último o enriquecimento do ser humano e a sua formação pessoal. Nesta história estão representados respetivamente por Ivan Tsarevich e Kostchei, este que é um bruxo mágico com o dom da imortalidade e cuja maldade parece ser imbatível. Ivan e a princesa Tsarevna representam a estrutura social dos seres humanos e vão também eles recorrer ao poder sobrenatural para vencer o mal: um ovo mágico, que contém o poder da imortalidade de Kostchei e a pena do pássaro, com que Ivan quebra o ovo e a imortalidade e a maldade de Kostchei.

“Quando o pássaro voa ficamos com a impressão de que este é levado pela música”.

A nova versão deste clássico da história da dança do século XX reuniu uma equipa de criativos com o objetivo de levar a palco uma produção completamente nova, com exceção da música de Stravinski.

À coreografia de Fernando Duarte, coreógrafo e Mestre de Bailado da CNB, junta-se o encenador Carlos Pimenta, que colabora pela primeira vez com a Companhia.

Na componente plástica do espetáculo, é José António Tenente que assina os figurinos, tendo a cenografia sido entregue a Nuno Maya que, juntamente com OCUBO, desenha o seu primeiro espaço cénico em videomapping para a Companhia Nacional de Bailado.

Daqui resulta uma cenografia imersiva a 270º em volta do público e uma nova perspetiva das obras obras clássicas, agora sob um olhar dos dias de hoje. A direção artística de Luísa Taveira, que ao convidar Nuno Maya e OCUBO para a cenografia traz assim para o interior do Teatro Camões a mais recente tecnologia utilizada em eventos de grande dimensão, com desenho de luz assinado por Cristina Piedade.

A Orquestra Sinfónica Portuguesa volta ao Teatro Camões, desta vez sob a batuta da sua Maestrina Titular Joana Carneiro.

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais, e os preços variam entre 5 e 25 euros.

Texto de  Marta Plácido

 

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