De 14 a 25 de maio está de regresso a 48ª edição do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, no Porto, sob o mote “Espectros, Eros e Sacrifício”.
O espetáculo de abertura, a 14 de maio, no Teatro Carlos Alberto, é Vampyr, de Manuela Infante. No mesmo dia, o FITEI abraça uma obra da artista multidisciplinar Aura, “Sexo e Morte: Entre Estados Libidinais e Liminares”, que irá acontecer em duas situações temporais, com várias sessões espaçadas por 30 minutos no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery.
Na quinta-feira, 15 de maio, Rui Paixão leva ao palco do Teatro Campo Alegre o Western distópico Furo Lento, sendo que a performance se repete no domingo, 18 de maio. No mesmo dia, sobe a palco a figura trágica de Tolstoi, “Anna Karénina”, com encenação de Carme Portaceli. O mesmo acontecerá também no palco do Teatro Nacional São João, a 15 de maio e 16 de maio.
Numa colaboração de Carlos Costa e Jorge Palinhos, surge um espetáculo A Memória do Aqueduto que foi pensado para um reservatório de água desativado, na cidade do Porto, na zona do Amial. Esta instalação-performance, uma co-produção FITEI, terá sessões de apresentação a 15, 16, 17, 19, 20 e 21 de maio.
Monólogo de uma Mulher Chamada Maria com a Sua Patroa, de Sara Barros Leitão e da estrutura Cassandra, regressa aos palcos do Grande Porto a 16 e 17 de maio, no Auditório de Gaia, em duas sessões.
Uma estreia nacional e coprodução FITEI, Kill Me (2024) é a continuação aguardada De Love me (2022) e Fuck me (2020) de Marina Otero, e vai ser apresentado no Grande Auditório do Rivoli a 17 de maio.
Raquel Lima traz uma performance que retrata uma “espécie de ritual”, de nome Úlulu, ao Rivoli, 17 e 18 de maio.
A encenadora e co-criadora leva a peça Cadernos de , uma performance acerca de um “eu” que mistura realidade e ficção e que convoca o público a ser interlocutor, ao Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, no sábado e no domingo, dias 17 e 18 de maio.
O arranque da segunda semana da 48ª edição do FITEI fica a cargo de Alberto Cortés, que regressa ao festival com Analphabet. Esta estreia e coprodução terá duas apresentações: 21 e 22 de maio, no Rivoli.
O clássico de Tchekhov, a Gaivota, ganha uma nova vida nas mãos do encenador argentino Guillermo Cacace e estará em cena a 22 e 23 de maio no Teatro Nacional São João. A 25 de maio, Gaivota é apresentada em Viana do Castelo, no Teatro Sá Miranda.
O Colectivo Cuerpo Sur participa com a estreia nacional Última Esperança, uma coprodução FITEI, que é apresentada no Teatro Campo Alegre na quinta, 22 de maio, e, pela primeira vez na história do festival, em Monção, no Cine-Teatro João Verde, a 24.
Cultura de Ferro, do O coletivo Amanda, leva ao Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery e ao Teatro Campo Alegre, Cultura de Ferro, um espetáculo interativo, a 22 e 23 de maio.
Morrer pelos Passarinhos é a colaboração de Henrique Furtado Vieira e Lígia Soares, e estará no Rivoli, a 22 e 23 de maio.
Pedro Vilela e Alexandre Dal Farra trazem a Fissura, que questiona vários assuntos da atualidade em palco a 23 de maio no Teatro Municipal Sá de Miranda, a 23 de maio.
Popular, de Sara Inês Gigante, é o espetáculo que fecha a 48ª edição do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, que terá duas apresentações no teatro
Campo Alegre no sábado, dia 24 e no domingo, dia 25 de maio.
O FITEI abre espaço para companhias e artistas, em processo de criação, desenvolverem os seus projetos em contexto de residência artística. Desta vez, esta secção conta com Hotel Europa, a galega Lorena Conde e a jovem companhia portuense NAVIO.
Durante o período do festival, várias iniciativas dinamizam espaços não-convencionais da cidade e permitem alcançar outros públicos com atividades como concertos/performances em espaço não convencional (denominados de aparições), que este ano contam com Rui Paixão e Isabel Ruth, exposições, conversas, lançamentos de livros e festas. Dando espaço às escolas de teatro da cidade, o FITEI apresenta um conjunto de exercícios e espetáculos criados em contexto de formação.
“Isto Não é Uma Escola FITEI” engloba um conjunto de ações de formação, como encontros, masterclasses, workshops, e reflexão crítica, aberta à comunidade e paralela aos espetáculos. Nela, os artistas que passam pela cidade do Porto partilham com o público Interessado nos procedimentos criativos dos seus trabalhos, retomando os seus percursos num terreno que se deseja horizontal e democrático. Farão parte destes encontros Marina Otero, Ébana Garín Coronel, Alexandre Dal Farra, Ruy Filho, Lígia Soares, Henrique Furtado Vieira e Marcelo Lazzaratto.














