Festival Muro Celebra Arte Urbana Em Marvila

São muitas as atividades que vão dar vida a MURO, o Festival de Arte Urbana_Lx17 que inicia já esta quinta-feira. Intervenções artísticas, visitas guiadas e workshops de arte urbana, concertos e espetáculos, debates, aulas de skate, encontros de hip-hop, exposições de arte urbana e de fotografia integram a programação deste Festival que decorre entre 25 e 28 de maio em Marvila.

O Festival é organizado pela Galeria de Arte Urbana do Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a GEBALIS, a Junta de Freguesia de Marvila e as Bibliotecas de Lisboa. Nesta edição, realiza-se no contexto de “Passado e Presente – Lisboa Capital Ibero-Americana de Cultura, 2017”, uma iniciativa da UCCI – União de Cidades Capitais Ibero-americanas e da Câmara Municipal de Lisboa e proporcionará um momento de encontro e partilha entre artistas provenientes dos países que constituem a comunidade ibero-americana e de celebração da arte urbana de Lisboa, através de um evento aberto a toda a população. Vão ser quatro dias de festa e celebração entre a comunidade da arte urbana, a população de Marvila e da Cidade, e os seus visitantes

Na área da produção artística prevê-se a realização de um conjunto de 15 obras de grande escala em empenas de edifícios situados nos bairros zona envolvente à Biblioteca de Marvila, às que se juntam outras superfícies noutros suportes que no total do Festival perfazem uma área de intervenção artística de 4.000m2.

A curadoria do festival definiu-se em três vertentes: por um lado a participação de criadores nacionais, assegurada pelos artistas Godmess, Hazul, Kruella D’Enfer, Miguel Brum e LS (AK Crew); por outro lado e tendo em conta a celebração cultural internacional a ocorrer em Lisboa, assegurar a presença de artistas provenientes de outros países ibero-americanos, designadamente, Gleo (Colômbia), Kobra (Brasil), Steep (Equador), Zesar Bahamonte (Espanha) e Cix Mugre (México); por fim e por forma a possibilitar a participação de outros artistas no Festival, os artistas vencedores dos 5 concursos lançados para a conceção e realização de 5 intervenções artísticas em empenas: Alecrim (Portugal), Coletivo Medianeras (Argentina), Jhon Douglas (Brasil), Krammer (Brasil) e The Caver (Portugal).

Para o trabalho com a comunidade local, campo no qual a arte urbana pretende desempenhar um papel importante ao nível da inclusão cultural e social, a Galeria de Arte Urbana convidou o criador venezuelano FLIX a realizar uma residência artística de um mês, onde desenvolverá um projeto site-specific num conjunto de suportes diversificados no território de Marvila, destinado sobretudo ao envolvimento da população juvenil destes bairros.

À semelhança do sucedido em 2016 no Bairro Padre Cruz, a opção territorial para a realização do Festival em Marvila e mais especificamente na área envolvente da nova Biblioteca de Marvila – equipamento municipal cultural âncora da zona oriental de Lisboa – possibilitará a criação de um novo e importante núcleo de obras de arte urbana numa zona da cidade que responde positivamente à preocupação de descentralização, que sempre tem norteado a estratégia de atuação da GAU e do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa.

A programação completa pode ser consultada no site.

Artigo editado a 28 de maio com fotografias de António Silva

Autor:Texto de Tânia Fernandes
Artigo anteriorNorth Music Festival Fechou Cartaz Com Salvador Sobral
Próximo artigoTomar Celebra Dia Mundial Da Criança Dedicado Aos Descobrimentos

Deixe uma Resposta

Por favor digite seu comentário!
Insira o seu nome