A cidade de Lisboa volta a receber o Festival de Arte Urbana MURO_LX, que em 2025 chega à sua 6ª edição com uma proposta artística centrada num tema crucial para o futuro do planeta: a água. Entre os dias 23 de maio e 1 de junho, o evento irá transformar vários bairros da capital com intervenções artísticas que celebram o ciclo da água e alertam para a importância da sustentabilidade na gestão deste recurso essencial.
Sob o mote “O Muro que Flui, o Muro que Renova”, o MURO_LX 2025 pretende mergulhar os visitantes numa reflexão sobre o papel da água no ambiente urbano, realçando a necessidade de preservar este bem cada vez mais escasso e de investir em infraestruturas que assegurem o seu uso eficiente e sustentável. Organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, através da Galeria de Arte Urbana, o festival conta com a colaboração da Junta de Freguesia de Campolide, da EPAL e da Águas do Tejo Atlântico, do Grupo Águas de Portugal.
O evento irá estender-se por vários pontos da cidade, com destaque para os bairros da Bela Flor e da Liberdade, e para as zonas envolventes do emblemático Aqueduto das Águas Livres. Também o Museu da Água, na Calçada dos Barbadinhos, e a Fábrica da Água serão palco de iniciativas e intervenções artísticas que ligam o passado e o presente da água em Lisboa.
A programação, que será anunciada brevemente, e contará com a participação de artistas nacionais e internacionais, residentes e não residentes na cidade. Ao longo dos dez dias do festival, o público poderá assistir a exposições, participar em conversas e oficinas, ver cinema ao ar livre, fazer visitas guiadas e desfrutar de momentos de animação cultural em espaço público.
Um dos pontos altos desta edição será o MINI MURO, uma iniciativa especialmente dirigida ao público infantojuvenil, que decorrerá no Dia Mundial da Criança, a 1 de junho. Este espaço dedicado aos mais novos irá incluir atividades lúdicas e educativas que estimulam a criatividade e a consciência ambiental.
O MURO_LX pretende assim afirmar-se como uma plataforma de encontro entre arte, comunidade e cidadania, utilizando a linguagem visual da arte urbana para provocar diálogo, inspirar mudança e reforçar o compromisso da cidade com práticas mais sustentáveis e inclusivas.
