A Fundação Serralves apresenta as exposições Dançando Com a Minha Câmara, de Dayanita Singh e Calor, de André Romão.
A exposição Dançando Com a Minha Câmara, de Dayanita Singh, com curadoria de Inês Grosso e Filipa Loureiro, estará patente até ao dia 5 de maio de 2024.
Dancing with my Camera (Dançando com a Minha Câmara), a mais importante exposição dedicada à artista até à data, abrange a totalidade da sua obra, desde o primeiro projeto fotográfico centrado no universo musical do percussionista Zakir Hussain (n. 1951, Bombaim), até aos trabalhos mais recentes, entre os quais Let’s See (Veremos) (2021), inspirado no formato da folha de contacto. A exposição é um testemunho da originalidade relativamente à forma que define o trabalho de Singh, destacando também a visão singular da artista em relação a temas como o arquivo, o desaparecimento, a música, a dança, a arquitetura, o género e a amizade.
Dayanita Singh: Dançando com a minha Câmara é organizada pela Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea de Serralves em colaboração com Gropius Bau, Museu Villa Stuck, Munique o MUDAM – Musée d´Art Moderne Grand-Duc Jean, e comissariada por Stephanie Rosenthal.
Patente até ao dia 2 de junho de 2024, vai estar a mostra Calor, de André Romão, com curadoria de Inês Grosso.
André Romão, um dos artistas portugueses mais relevantes da geração nascida nos anos 80, apresenta a sua primeira exposição individual no Museu de Serralves. Com o título Calor, a exposição retoma os temas fundamentais da investigação do artista, que abarca conceitos de hibridização e metamorfose, e reforça uma noção de fluidez e horizontalidade entre o natural e o artificial, o orgânico e o humano e animal, ou o humano e o maquinal.
Romão transporta-nos para um ambiente inquietante onde um conjunto de esculturas e cartazes usados nas campanhas de doação de sangue, questionam a noção de corpo normativo e as diretrizes das nossas sociedades contemporâneas que estabelecem padrões de conduta que, muitas vezes, excluem aqueles que não se enquadram nas categorias tradicionais de identidade e comportamento e não pertencem aos modelos hétero-cis-normativos. Partindo desta ideia, a exposição abre caminho para novas perspetivas e níveis de consciência na nossa relação com o Outro, aquele que é diferente, que habita o mundo de maneira distinta.
A exposição é organizada pela Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
O museu pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 19h00 e aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 20h00.
O bilhete para visitar a Fundação de Serralves custa 20 euros e pode ser adquirido no local e online. A entrada, no primeiro domingo de cada mês, das 10h00 às 13h00, para residentes em Portugal, é gratuita.
















