Luís Ferreira abre a noite no Gingal Terrasse na noite de 22 de junho. “Boa noite. Depois de 30 anos os The Logo estão de volta. Vamos começar com um tema romântico que foi composto há 40 anos em Almada (…). Podem dançar, se quiserem. Divirtam-se”.
Com apelos às palminhas, o “Esta Tarde” [eu vou sair com a minha namorada] puxou memórias, arrancou sorrisos e uuuuuhs de apreço. De óculos colocados, porque também a memória não é a mesma, vem o “Da Primeira Vez”, mais mexida, para balançar os corpos. Segue-se o “Para sempre” antes da “Hispanholata” e do instrumental “Talvez”. Para acabar, porque só ensaiaram seis temas, vem o “Vanguarda”.
Para os que pediam “Só mais uma; só mais uma” veio a cedência: “Ok, já que insistiram, vamos cantar mais uma”. Hesitação no tema a bisar, entre os saudosos que pediam “Esta tarde” e a vontade de ter mais ritmo, a escolha foi o “Da primeira vez” porque é mais mexida.
Ficou assim marcado o regresso dos The Logo com Luis Ferreira na voz e guitarra, Eduardo Morais na guitarra (e voz), António David na bateria e Rui Tavares no baixo e harmónica. Amigos de faculdade que se juntaram em 1985 com um interesse comum pela música. Tiveram o primeiro concerto em 1987 em Portalegre e chegaram a fazer a primeira parte do concerto dos Xutos e Pontapés na Ericeira nos idos anos 90.
“Obrigado por estarem aqui connosco. Depois de 30 anos, os The Logo voltaram. Agora só temos que treinar mais um bocadinho” – brincou.


















