Abordar um tema sério, mas muitas vezes desvalorizado é a proposta de Mães – O Musical, espetáculo de sucesso da Broadway, da autoria de Sue Fabisch, que sobe atualmente à cena no Teatro Villaret, em Lisboa.
O espetáculo aborda a maternidade, no campo dos seus maiores desafios, mas ao mesmo tempo realça as alegrias e o lado bom desta parte essencial da vida das mulheres que têm filhos, tenham eles a idade que tiverem.
Durante cerca de uma e meia acompanhamos 4 amigas: Ana, Beatriz, Patrícia e Teresa numa viagem pelo maravilhoso mundo da maternidade. Ana é a amiga grávida que se vai estrear nestas andanças, cheia de sonhos e ideias pré concebidas, a vésperas de dar à luz, as amigas resolvem fazer-lhe um baby shower e revelar-lhe algumas das verdades e da realidade que a espera.
Desde o amamentar, às noites sem dormir, às mudanças no corpo da mulher depois de ter filhos, às exigências dos filhos e dos maridos, até ao sexo (ou falta dele), passando pelo equilíbrio entre a carreira e a maternidade, são alguns dos temas abordados de forma humorística por estas quatro amigas.
Uma peça muito divertida e pertinente, que nos faz rir de situações que vemos e vivemos todos os dias, e ao mesmo tempo convida a pensar nos desafios de ser mulher e Mãe.
Encenada por Ricardo Neves-Neves e adaptada por Henrique Dias, Mães – O Musical conta com excelentes interpretações de Ana Cloe, Gabriela Barros, Raquel Tillo e Tânia Alves, que contam ainda em palco do apoio de três óptimos músicos: André Galvão, Artur Guimarães e Tom Neiva, que dão vida às canções de Henrique Dias e Miguel Viterbo, uma peça Força de Produção.
Uma lufada de ar fresco neste tempo de “Abril”, em que quase só se fala de política e de 25 de Abril, uma peça diferente, que homenageia as mulheres e em especial as mães, para rir do primeiro ao último minuto.
A peça está classificada para maiores de 14 anos, as sessões decorrem de quinta a sábado às 21h00, e domingo às 17h00, até 29 de junho. Os bilhetes estão à venda no local e online e custam 20 euros. –
Um espetáculo que vale mesmo a pena ir ver, e se possível, na companhia dos pais, maridos, namorados e também dos filhos um pouco mais crescidos! Ideal para o Dia da Mãe!
