Marés Vivas 23 – Dia 3: Os Fins Que Marcam Novos Inícios

Reportagem de Rosa Margarida (texto) e Paulo Soares ( fotos)

O Marés Vivas encerrou a edição de 2023 ao som do melhor pop, eletrónica, hip-hop do grupo norte americano Black Eyed Peas. Antes disso, houve tempo para a magia dos The Script, a entrega do Fernando Daniel e a surpresa de Xavier Rudd.

Os Black Eyed Peas avançaram com tudo, ao som de “Let ‘s Get it Started” e avisaram logo ao que vinham. Os festivaleiros tinham que estar à altura e acompanhar o ritmo desenfreado da banda norte-americana.

Feitas as devidas apresentações, no alinhamento “Pump it Harder”, a não dar tréguas, “Ritmo”, “Mamacita”, entre outros temas da banda, para a euforia do “I Gotta Feeling” ou a sorte de uma festivaleira que se juntou ao grupo para cantar “Were is the Love”.

O grupo foi mantendo, ao longo do espetáculo – onde não faltaram o “Happy Birthday to You”, uma interessante interação com o público e fechou a 15ª edição do Marés Vivas, com muito power.

Os The Script, na estrada desde março, deram no Marés Vivas, o último espetáculo da tour. E que espetáculo foi! Danny O’Donoghue estava completamente assoberbado pela multidão e, com a sua banda, proporcionaram um dos melhores espetáculos da noite. Os sucesso são muitos e todos os festivaleiros os sabem de cor. Começamos ao som de “Superheroes”, passamos por “Rain”, “The Man you Can’t be Moved” e paramos (a música).

O espetáculo – esse – continua «Can you do a Wave? just to see how crowded it is?» E lá está o público, a provar que Marés Vivas não é “apenas” um nome de festival, são ondas perfeitas, que seguem da primeira à última fila e voltam. O repertório segue ao som de “For the First Time”, “If You Could See Me Now”, entre outros temas. No encore, “Breakeven” e “Hall of Fame”.

Fernando Daniel, que já tinha passado pelo Marés em 2018, no palco secundário, chega em 2023, ao «palco dos grandes». O seu espetáculo é sublinhado pela sua voz arrebatadora e por uma presença genuína, que tornam cada tema único.

No alinhamento “Outra Vez”, “Cair” e “Tal Como Sou”, para mergulhar depois, no seu mais recente trabalho, VHS, com “Prometo”, tema dedicado à sua filha. Seguem-se “Se Eu”, “Raro” e “Eu Fiz Tudo Por Ti”. Volta ao mais recente trabalho e «à música favorita deste disco», “Casa”. “A Melodia da Saudade”, “Sem Ti”, “Voltas” e “Espera” foram outros dos temas do cantautor, entoados em uníssono com os festivaleiros.

A abrir a última noite do Festival, no palco principal, Xavier Rudd – uma fantástica surpresa para muitos dos presentes. O multi-instrumentista australiano é um músico impressionante e as suas músicas são forças da natureza.

“Eu valorizo as coisas simples da vida”, ele encolhe os ombros. «Eu valorizo a comunidade, a cultura,a nossa ligação com a terra como seres humanos. Acho que as raízes de quem somos, quais são nossas linhas ancestrais e como essas histórias nos moldaram são as coisas mais importantes. E tento celebrar isso na minha música.», pode ler-se no site oficial do músico.

Foi muito isso: uma celebração de vida, entre temas como “We Deserve To Dream”, “Magic” ou “The Calling”. Xavier lançou, em 2022, o seu décimo álbum Jan Juc Moon, que está a promover um pouco por todo o mundo.

No palco secundário , Irma, Miguel Dinis e Kappa Jotta foram os convidados do último dia do Marés. No palco Comédia, Michelle Cascais, Gonçalo Novo, Joel Ricardo Santos e Fernando Rocha foram os anfitriões de uma noite perfeita.

O Meo Marés Vivas fechou as portas de uma magnífica edição. O festival regressa nos dias 19, 20 e 21 de julho de 2024. Tomem nota nas vossas agendas!

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