Recentemente apresentado em Lisboa, O Assassino de Catarina Eufémia, é o novo livro da autoria do jornalista Pedro Prostes da Fonseca, que aqui se debruça sobre a figura e a morte da alentejana Catarina Eufémia, no dia 19 de maio de 1954 em Baleizão.
Catarina Eufémia, ceifeira, tinha 26 anos e lutava por um salário melhor, quando foi assassinada com três tiros à queima-roupa, com um bebé de 8 meses ao colo, pelo tenente da GNR João Tomás Carrajola, suposto autor do crime, transformando-se num mito e numa heroína da resistência anti salazarista e da luta dos camponeses alentejanos. Morreu jovem deixando três filhos pequenos.
Para escrever o livro o autor Pedro Prostes da Fonseca teve acesso ao processo do autor do crime e por isso revela aos leitores informações inéditas, num relato repleto de pormenores sobre uma morte que deixou ainda muito por esclarecer, e que criou um mito.
O Assassino de Catarina Eufémia de Pedro Prostes da Fonseca, publicado pela Matéria-Prima Edições, tem 216 páginas e um preço de venda ao público de 15,80 euros.
Texto de Joana Resende









