Novo Encontro de Arte e Artistas na Cidadela de Cascais

José Maçãs de Carvalho

A Cidadela de Cascais voltou a promover encontro entre artistas, galerias e público, abrindo as portas e convidando a população a visitar estes espaços. A terceira edição da Cidadela Art District inaugurou este sábado, com novas intervenções, mais obras e exposições. Da fotografia à pintura, passando pelo desenho ou instalações, foram apresentadas as novidades que podem ser vistas durante os próximos três meses.

Depois do mergulho no arco iluminado pelo videomapping de O Cubo, as setas indicavam-nos o caminho a seguir. Os artistas abriram, mais uma vez as portas dos seus ateliers e, desta vez, convidaram outros artistas a entrar com as suas criações no seu espaço. No caso de Paulo Arraiano, convidou a artista Sandra Baía. Encontrámos um diálogo singular entre o trabalho mais orgânico de Arraiano literalmente espelhado e reproduzido de forma caleidoscópica na peça de linha mais industrial de Sandra Baía.

Nas galerias, inauguraram novas exposições. As cabeças de lã de animais, na Galeria da Magnética Magazine, revelaram-se bastante atrativas para as crianças. Estas peças da Ursotigre juntamente com as ilustrações de Tamara Alvez são a novidade deste espaço. Na Cinco Galeria inaugurou “Barba Azul a Preto e Branco” de Pedro Cabral Santo e à Allarts Gallery chegou “Full of Empty Space” de Inez Wijnhorst. Na Raw Art Brut Gallery é Paulo Amores que toma conta do espaço.

As setas conduziram-nos pela Pousada de Cascais, sendo que algumas das peças foram exclusivamente desenhadas para os espaços que ocupam, naquilo a que os artistas chamam “site specific”. Desta vez, sem novos quartos, a visita limitou-se a áreas comuns do hotel.

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Com este projeto, a Pousada de Cascais, membro da The Leading Hotels of the World, tem vindo a assumir-se como pólo de criatividade artística transformando todos os espaços da Cidadela em espaços expositivos. Inaugurado em março de 2014, o Art District inclui seis galerias, entre as quais a primeira galeria Raw Art em Portugal, e seis “open studios”, onde os artistas podem ser vistos a trabalhar não só pelos hóspedes da Pousada Cascais, como pelos habitantes locais ou outros visitantes da Cidadela.

Passe por lá um dia destes e deixe-se seduzir pelas propostas criativas destes artistas.

Reportagem de Tânia Fernandes e António Silva
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