Há quem prefira o Rum Tum Tugger, outros o Rumpelteazer outros o Mr. Mistoffelees, ou até o Macavity, há gatos para todos os gostos e nenhum deixa ninguém indiferente. Estes são alguns dos nomes que se destacam no bando de gatos que desde 1981 encantam no musical Cats de Andrew Lloyd Weber, inspirado no livro Old Possum’s Book of Practical Cats de T. S. Eliot, e que estão em Portugal por estes dias.
O espetáculo, vai estar em cena no Campo Pequeno até dia 19, seguindo depois para o Porto, onde vai subir à cena no Pavilhão Rosa Mota, e tem encantado plateias, e público de diversas idades, independentemente se já viram ou não o espetáculo. Este é um daqueles espetáculos intemporais, por mais vezes que se veja, surpreende-nos sempre.
É impossível não ter vontade de dançar no número de abertura com os Jellicle Cats, ou nos emocionarmos com o velho Deuteronomy, mas acima de tudo, não nos empatizarnos com a Grizabella em “Memories”, uma das músicas mais emblemáticas deste espetáculo.
Estes são alguns dos ingredientes que fazem de Cats um dos musicais mais famosos do mundo, desde a sua estreia no New London Theatre em 1981, e premiados, e que continua a encher salas de espetáculos pelo mundo inteiro, ano após ano.
O espetáculo conta com música de Andrew Lloyd Webber, direcção de Trevor Nunn, Gillian Lynne (Coreógrafo e Associate Director) e John Napier (Designer). Em palco vão estar 29 artistas, entre os quais Jacinta Whyte, na personagem Grizabella, e que dá voz a “Memory”, Martin Callahgan, no papel de Velho Deuteronomy (líder dos gatos Jellicle) e Russell Dickson veste-se de Munkustrap (narrador do musical), Jacinta Whyte (Grizabella), Philip Bertioli (Skimbleshanks), Harrison Wilde (Rum Tum Tugger), Milan Cacacie (Tantomile), Martin Callaghan (Velho Deuteronomy), Anna Campkin (Swing), Erine Gisele Chapman (Cassandra), Freddie Clements (Swing), Joel Cooper (Carbucketty), Frances Dee (Demeter), Russell Dickson (Munkustrap), Aaron Elijah (Admetus / Macavity), Hal Fowler (Gus / Bustopher Jones / Rumpus Cat), Sebastian Goffin (Alonzo), Maiya Hikasa (Victoria the White Cat), Aimee Hodnett (Jellylorum), Aaron Hunt (Bill Bailey), Ella Kemp (Rumpelteazer), Shakeel Kimotho (Coricopat), Sarah-Marie Maxwell (Jennyanydots / Gumbie Cat), Connor McAllister (Understudy), Liam Mower (Quaxo / Mr Mistoffelees), Lizzie Nance (Bombalurina) Roan Pronk (Swing), Harry Robinson (Mungojerrie), Lottie Stephens (Jemima), Kayleigh Thadani (Swing), Daniel Timoney (Swing) e Carrie Willis (Swing).
Depois da sessão de quinta-feira à tarde, o CH Magazine teve oportunidade de subir ao palco, para admirar todos os detalhes deste cenário, que a equipa tem de reproduzir em diferentes salas durante a itinerância. Um amontoado de “lixo” distribuído de forma artística por toda a frente de palco.
Pudemos ainda conhecer todo o percurso que os artistas fazem, até ao palco e saber como se fazem as entradas e saídas de cena. Há materiais que os acompanham em toda a digressão, acondicionados em grandes caixas, devidamente identificadas.
Visitámos, no Campo Pequeno, a sala das modistas, por onde passam todos os fatos dos artistas e se fazem pequenos ajustes. A zona de manutenção das perucas torna-se especialmente atrativa. São muitas “cabeças” para pentear, diariamente. Em dose dupla, como no dia em que fizemos a visita, que teve dois espetáculos.
CATS: Let The Memory Live Again continua em Lisboa, no Campo Pequenos até 19 de fevereiro, subindo depois ao palco do Pavilhão Rosa Mota / Super Bock Arena de 22 a 26 de fevereiro, com produção local da UAU. Os bilhetes para os espetácuos estão à venda online e nos locais habituais, e custam entre 22,50 e 60 euros para Lisboa; e entre 30 e 60 euros para o Porto.
Midnight, not a sound from the pavementHas the moon lost her memory?She is smiling aloneIn the lamplight, the withered leaves collect at my feetAnd the wind begins to moanMemory, all alone in the moonlightI can dream of the old daysLife was beautiful thenI remember the time I knew what happiness wasLet the memory live again



















