As músicas de George Gershwin vão se ouvir no CCB, no domingo dia 16 de fevereiro, pelas 17h00, em Rhapsody in Blue.
O concerto pretende levar o espetador ao tempo da proibição do consumo do álcool e da proliferação dos espaços de entretenimento noturno onde floresceram as primeiras grandes figuras do Jazz. Foi em 1924, em Nova Iorque, que Gershwin tocou à frente da orquestra de Paul Whiteman para mostrar ao mundo que aquele novo género musical ia muito além do estigma das comunidades desfavorecidas e discriminadas. Ravel sabia-o bem.
Em 1928 percorreu os E.U.A. de norte a sul e de costa à costa. Inspirou-se então para compor um concerto para piano marcado pelas harmonias do Blues e pelos ritmos sincopados do Ragtime. No lugar de ambos, senta-se agora ao piano Thomas Enhco, um pianista que também cruza a tradição clássica com a prontidão expressiva do Jazz. Antes de tudo, será tempo de conhecer a nova composição de Carlos Azevedo, Beyond Blue.
O concerto Rhapsody in Blue de Gershwin conta com as interpretações da Orquestra Metropolitana de Lisboa, e Thomas Enhco ao Piano, sob a direcção do Maestro Pedro Neves.
Do programa vão fazer parte os temas: “Beyond Blue” de Carlos Azevedo (obra em estreia/encomenda do CCB); “Concerto para Piano em Sol Maior” de Maurice Ravel; Suíte do bailado Ma mère l’Oye de Maurice Ravel; e de George Gershwin “Rhapsody in Blue”
(versão para piano e pequena orquestra de I. Farrington).
No dia do concerto haverá também uma conversa pré-concerto, às 16h30, com o musicólogo Rui Campos Leitão e Cesário Costa, maestro e programador de Música Erudita do CCB.
Os bilhetes estão à venda no local e online e custam entre 12,50 euros e 25 euros.



















