Pavilhão Julião Sarmento, Em Belém, Já Está Aberto Ao Público

Reportagem de Elsa Furtado (Texto e Fotos)

De um antigo armazém de alimentos, há muito desativado, na zona de Belém, com vista para o rio, nasceu um novo equipamento cultural, dedicado às artes e à Cultura, o Pavilhão Julião Sarmento, é o novo museu da Capital, agora aberto ao público.

Com projeto do arquiteto João Luís Carrilho da Graça, o novo espaço foi recuperado e acolhe a colecção particular do artista Julião Sarmento, falecido em 2021, e tem como  missão preservar, estudar, ativar e partilhar a coleção, que é composta por 1500 obras de arte, constituída com ofertas, trocas e aquisições do artista plástico português.

O edifício está dividido em vários pisos, que acolhem as 3 galerias, uma no piso -1 – que vai ser a zona com maior rotatividade, apelidada de black box, e que vai acolher as peças e projetos mais experimentais e projeções; é neste piso que ficam também as casas de banho, que também acolhem obras de arte, seguindo uma filosofia que, todo o edifício acolhe e apresenta obras, incluindo também a Mezzanine.

No piso térreo, está patente a mostra de longa duração na Galeria Central, e algumas das obras de maior dimensão; finalmente o piso superior, acolhe as exposições de curta duração, onde se encontram obras de atores internacionais.

Já a Galeria 2 vai apresentar esta mostra até novembro, altura em que passa a apresentar uma nova mostra, com curadoria de Sofia Choi.

O Pavilhão abre agora portas, com a exposição Take 1, que vai ficar patente ao público de 4 junho 2025 a 26 abril 2026. Com curadoria de Isabel Carlos (diretora do Museu), a mostra tem inspiração no cinema e apresenta cerca de 100 obras.

Nestas primeiras exposições é possível admirar obras de Marina Abramovi?, Ernesto Neto, Robert Morris, Juan Muñoz, Cristina Iglesias, João Onofre, Rui Chafes, Richard Long, Lawrence Weiner, Ângela Ferreira, John Baldessari, Rita McBride, Andy Warhol, Didier Fiúza, Faustino Ângela Ferreira, Fernando Calhau, Rui Toscano, Susana Mendes Silva, entre muitos outros.

Em todo o Pavilhão vai estar apenas patente uma obra de Julião Sarmento, doada pela família, realizada para a Bienal de Veneza, que vai ficar colocada no exterior, tal como uma obra em ferro da autoria de Rui Chafes, com cinco metros de altura (também doada pela família).

Este novo espaço, além de promover a arte, pretende também ser um espaço para artistas, de experimentação, interligar as diversas artes e artistas, e aproximar os artistas do público.

O Pavilhão Julião Sarmento fica na Avenida da Índia, em Belém, no novo Eixo da Arte Contemporânea da Cidade, e vai estar aberto ao público de terça a domingo, das 11h00 às 19h00.

Os bilhetes podem ser adquiridos no local e custam 4 euros o bilhete geral, e 2 euros para jovens entre os 13 e os 25 anos, e 3 euros para os maiores de 65 anos. Até dia 8 de junho a entrada é gratuita.

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