A Roda de Capoeira foi reconhecida com o título de Património Cultural Imaterial da Humanidade. O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e expressa a história de resistência negra no Brasil, durante e após a escravidão bem como valoriza as raízes africanas deste País.
Esta prática cultural afro-brasileira é ao mesmo tempo luta, dança, desporto e arte tendo surgido no século XVII, em pleno período escravista, desenvolveu-se como forma de sociabilidade e solidariedade entre os africanos escravizados tendo sido também uma estratégia para lidarem com o controle e a violência.
Metaforicamente representa a roda do mundo, a roda da vida, onde há lugar para o inesperado, onde ora se ganha ora se perde. A roda também tem a função de difundir os símbolos e valores relacionados à diáspora africana no território brasileiro.
Meio luta, meio dança, a Capoeira é um dos símbolos da cultura baiana, onde existem várias escolas de Capoeira. Atualmente está também representada no Forte de Santo Antônio Além do Carmo, que é considerado a “Casa da Capoeira”, onde cada família, cada ramo tem um espaço próprio, realizam-se aulas, workshops e espetáculos de Capoeira.
Texto de Teresa Leal Foto de Elsa Furtado













