Até dia 20 de dezembro o T.N.D. Maria II
recebe na Sala Garrett a peça O Animador, de John Osborne, numa produção do TEP – Teatro Experimental do Porto, com encenação de Gonçalo Amorim.
Neste texto, Osborne ensaia uma crítica a Inglaterra – que considerava caduca e hipócrita – referindo-se à decadência do teatro musical e, em particular, dos Rice, uma família de artistas de variedades liderada pelo extravagante “animador” Archie Rice. O tom do texto é de uma nostalgia corrosiva por um tempo perdido e por uma ideia de país que se esfumou, reportando-se à época do pós-guerra. A decadência do musical, as tentativas de sobrevivência e o anacronismo poético da família Rice aparecem, assim, como um sinal da falência de um país e do seu património cultural.
Em palco vão estar António Júlio, Iris Cayatte, João Pedro Vaz, Manuel Nabais, Maria do Céu Ribeiro e Paulo Furtado, que também é responsável pela música através do seu “alter ego” The Legendary Tigerman.
O Animador pode ser visto quarta feira às 19h00, de quinta a sábado às 21h00 e domingo às 16h00. Os bilhetes estão à venda na bilheteira do teatro e online, e custam entre 5 euros e 17 euros.
Texto de Elsa Furtado














