Tributo A Carlos Paredes No CCB

O CCB e o Museu do Fado comemoram os 100 anos do nascimento de Carlos Paredes, revisitando algumas das composições no espetáculo Perpétuo – Tributo a Carlos Paredes, uma encenação de Diogo Varela Silva. Integrado no ciclo Há Fado no Cais, este espetáculo sobe ao palco do Grande Auditório do CCB, a 6 de fevereiro, quinta-feira, pelas 20h00.

Filho de Artur Paredes, neto de Gonçalo Paredes e sobrinho-neto de Manuel Rodrigues Paredes, Carlos Paredes foi herdeiro de uma vasta tradição familiar onde a guitarra esteve sempre presente. Protagonizou um movimento de renovação e reinvenção da sonoridade da guitarra portuguesa que resultou de uma geração de 1960 revitalizada por novos conceitos socioculturais, onde floresciam vozes como as de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, a poesia de Manuel Alegre e as guitarras e violas de tantos outros artistas desta geração coimbrã. No cinema, ficou célebre a sua música para Os Verdes Anos (1962) e Mudar de Vida (1966) de Paulo Rocha, e também para o Fado Corrido (1964) de Jorge Brum do Canto.

Com concepção e encenação de Diogo Varela Silva e direção musical de João Paulo Soares, o espetáculo vai contar com as participações de Bernardo Couto, Gaspar Varela, Luís Guerreiro e Ricardo Parreira na Guitarra portuguesa, Maria Sá Silva na Harpa; Máximo Francisco no Piano; Ricardo Toscano no Saxofone; Nelson Aleixo na Viola de fado; Francisco Gaspar na Viola baixo; Lúcio Studer na Violeta; Denys Stetsenko e Raquel Cravinho no Violino e Ana Raquel Pinheiro no Violoncelo; e ainda os bailarinos Guilherme Leal e Margarida Belo Costa.

Os bilhetes estão à venda online e no local, desde 12,50 euros.

Autor:Texto de Ana Filipa Corrreia
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