O Concerto de Ano Novo do Teatro Nacional de São Carlos, que se realiza no dia 3 de janeiro, às 21h00, leva-nos numa viagem entre Paris e Viena com um programa com obras de Bizet, Poulenc, Offenbach e Johann Strauss, sob direção musical de David Parry e interpretado por Susana Gaspar, Maria Luisa de Freitas, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, sob direção do maestro Giovanni Andreoli, e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob direção da maestrina Joana Carneiro.
O programa inicia-se com L’Arlésienne, escrita por Georges Bizet para a peça teatral homónima do novelista e dramaturgo Alfonse Daudet, estreada em 1872. Com os seus temas enérgicos e intensamente líricos, L’Arlésienne é hoje obra assídua do repertório sinfónico.
Gloria (FP 177), de Francis Poulenc, estrutura-se em seis andamentos, ou secções, cujo texto obedece à liturgia católica romana de Gloria in Excelsis Deo numa obra que o compositor – homem de profunda convicção religiosa – denominou de ‘uma grande sinfonia coral’.
Pelas mãos de Jacques Offenbach chega-nos La Belle Hélène e Les Contes d’Hoffmann, duas das suas mais celebrizadas obras.
O programa do Concerto de Ano Novo conclui-se com a alegria esfuziante das operetas de Johann Strauss: a Kaiser-Walzer (op.437), escrita em 1889 em homenagem ao Imperador austríaco Francisco José e ao Kaiser Guilherme I, um coro do III Ato da opereta Der Zigeunerbaron (O Barão Cigano), escrita em 1885 e, para finalizar uma verdadeira jóia da opereta vienense, estreada em 1874 e quiçá a mais representada nos palcos de todo o mundo: a ária de Rosalinde e o final do II Ato de Die Fledermaus (O Morcego), onde todos os intervenientes da opereta brindam à alegria e à felicidade.
Um excelente início de ano musical, no Teatro Nacional de São Carlos, dia 3 de janeiro, pelas 21h00. Bilhetes à venda no local e online, entre 15 e 25 euros.
