Vila Algarve, o novo romance de Francisco Duarte narra uma história passada em Maputo na atualidade. Este romance conta a história de um homem – branco e português, oriundo de uma família de retornados – que regressa à cidade onde viveu a sua infância e juventude.
A cidade é aparentemente a mesma, no entanto mudou e na sua alterada geografia poucos marcos se mantêm: resta uma amizade, os fantasmas que povoam a solidão e a Vila Algarve.
Procurando um lugar incerto na cidade, só o amigo de infância que nos conta a história, e que é agora professor e poeta, com o apoio da sua doce Fathma, surgem a Dória como refúgio, família e ninho. De resto, todas as memórias de quem ainda luta pela verdade – como Mavuze – o velho inspector da polícia, convergem para a Vila Algarve, a sede da PIDE na antiga Lourenço Marques, onde foram interrogados, torturados e mortos muitos opositores ao regime e muitos intelectuais e artistas moçambicanos.
É tempo de confrontar os fantasmas: os próprios e os alheios. E é altura para um ajuste de contas de um homem apátrida com os fantasmas do seu passado e do passado das suas duas pátrias.
Vila Algarve é uma edição Planeta e já está disponível nas livrarias por 16,95 euros.
