A XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (BIAC) está de regresso de 20 de julho a 30 de dezembro, sob o tema “És Libre?”.
Assinalando 46 anos, a BIAC regressa para mais uma edição que apresenta 160 obras, de 120 artistas de 20 países, entre os quais: Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Itália, Moldávia, Nigéria, Portugal, Turquia.
Esta é a bienal de arte mais antiga da Península Ibérica e convida ao pensamento e à reflexão acerca do tema Liberdade. A exposição aborda as questões associados aos valores democráticos da Revolução de Abril e “nos quais se alicerça o legado histórico e cultural erigido pela Bienal Internacional de Arte de Cerveira, fundada em 1978” descreve a nota de imprensa.
A direção artística é de Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos e o evento traz várias novidades nas orientações programáticas, desde uma homenagem a Isabel Meyrelles, a uma exposição do concurso internacional e artistas convidados, de projetos curatoriais, ao projeto “Livre Trânsito”, com residências artísticas em todas as freguesias de Vila Nova de Cerveira, do ciclo de conferências internacionais sobre o tema da “Liberdade” a ateliers livres e visitas orientadas, entre outras ações de mediação.
Esta iniciativa é promovida no âmbito da candidatura “És Livre? Novos olhares sobre coleções e criações para pensar a Arte a Liberdade” e conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.
A cerimónia de inauguração conta com um momento musical de Tiago Bettencourt, com uma entrega dos Prémios Aquisição Câmara Municipal de V. N. de Cerveira e do Prémio Revelação IPDJ aos artistas do concurso internacional. Para além das inaugurações dos espaços expositivos do Fórum Cultural de Cerveira e da Galeria Bienal de Cerveira, será apresentado um mural na Cooperativa Agrícola. O programa incluirá, ainda, duas performances dos artistas Søren Dahlgaard e Eduardo Freitas.
A inauguração decorre este sábado, no Palco das Artes, às 16h30. A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço.
