
Nesta viagem feita ao vivo com colaboração e cumplicidade de públicos de várias gerações, os três lembrarão momentos e episódios da nossa História Contemporânea, dialogando entre si e pontuando essa memória partilhada com poemas que também fazem parte desta já longa história que as grandes inquietações do presente mantêm viva e apelativa, tanto para quem quer recordar tempos já vividos como para aqueles que só agora os descobrem.
Trata-se de uma ronda de afetos e de lembranças que irá viajar por este Portugal que continua a acreditar que não há betão nem tristeza que ocupem o lugar onde os sonhos deram flor e a esperança se quis vestir com as cores de Abril.
Aí estão eles, estrada fora, abrindo as portas a um coro que, como o da canção de Zeca Afonso, será sempre o da Primavera que ainda há-de chegar.
Texto de Tânia Fernandes