A multidisciplinaridade é a base desta exposição que surge como instalação entre o cinem e as artes plásticas, e cujo tema é o equilíbrio das diferenças como condição para uma verdadeira pacificação.
A partir deste tema, Michelangelo Pistoletto criou as instalações que podem ser vistas em Lisboa e que utilizam o espelho como um “fenómeno reflexivo do pensamento”, entre as quais “Love difference, Mediterranean Sea” – espelho dos povos – e “Cubic Meter of Infinity” – espelho do próprio pensamento.
Já de Marco Martins poderá ser visto o filme Vinte e Um – O Dia em Que o Mundo Não Acabou, que teve estreia mundial no Museu do Louvre, em Paris, em maio de 2013, e que apresenta uma narrativa ficcional dividida em 12 partes, ao longo das 24 horas do dia 21 de dezembro de 2012, que, segundo a civilização Maya, seria o último dia na Terra.
A exposição, que conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, e com curadoria do Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua, pode ser visitada de segunda a sexta, entre as 9h00 e as 19h00, com entrada gratuita.
Texto de Catarina Delduque
