Reportagem de Tânia Fernandes

São relógios que não cabem em todas as algibeiras. “Com 3000 euros já se pode adquirir um Cuervo y Sobrinos e há relógios até aos 20000 euros” referiu José Teixeira, da ourivesaria Camarga. A diferença reside nos materiais com que são feitos, pois podem levar titânio, ouro ou pedras preciosas, como o exclusivo modelo Pirata, que representa um verdadeiro tesouro. São cosidos artesanalmente à mão e distinguem-se pela sua exclusividade.
A história de Cuervo y Sobrinos começou em Havana, nos finais do século XIX, quando Armando Rios y Cuervo começou a dirigir a oficina da relojoaria do seu Tio Ramón, daí o seu nome. Ganhou projeção nos anos de ouro em que Havana era ponto de paragem obrigatória, sinónimo de um elevado estilo de vida, luxo e requinte. A combinação certa entre qualidade excecional e alma latina conquistou o mundo. Os novos modelos, hoje em dia, são desenvolvidos na Suíça, mas respeitam a herança e a tradição da origem. Inspiram-se na sua própria história da marca, e as suas coleções traduzem-se num espírito clássico e intemporal.
Cada linha corresponde ao nome de um charuto, uma vez que Havana é o berço da manufatura dos célebres charutos cubanos. Os relógios são entregues em caixas que servem depois, para guardar os emblemáticos charutos.
A Ourivesaria Camarga, em Lisboa, tem, durante o mês de outubro, um grande número de exemplares da marca em exposição, além de outros adereços que complementam o estilo de vida da marca: canetas e joias femininas.