Encontros e desencontros, partidas e fanfarronices e muito humor, são as características principais da peça As Alegres Comadres de Windsor, que o Teatro Comuna leva à cena, em mais uma produção com encenação de João Mota.
Profundamente atual pela sua ironia e pela sua mordacidade, As Alegres Comadres de Windsor, uma comedia de William Shakespeare publicada em 1602, relata as peripécias de Falstaff , um fidalgo decadente, que tenta seduzir duas mulheres casadas que geriam o dinheiro dos maridos, com o único intuito de as enganar, não imaginando que elas eram comadres e que iriam vingar-se, desmascarando o “Don Juan”, protagonista deste enredo.
A acção desenrola-se em cinco actos repletos de sucessivos equívocos, enganos e simulações, a um ritmo hilariante, que fazem a trama se aproximar do público e conquista facilmente o espectador.
Em palco estão um irreconhecível João Grosso (no papel de Sir John Falstaff), Gonçalo Botelho (Fenton), Almeno Gonçalves ( o juíz de paz Shallow), Francisco Pereira de Almeida (Slender – sobrinho de Shallow), Hugo Franco (Ford – burguês de Windsor), Rogério Vale (Reverendo Hugo Evans – abade gaulês), Miguel Sermão (Dr. Caius – médico francês), Luís Gaspar (Page – burguês de Windsor), Sofia Grilo (Ana Page), Luciana Ribeiro (Quickly – criada do Dr. Caius), e as divertidíssimas Maria Ana Filipe (Senhora Ford) e Margarida Cardeal (Senhora Page).
Uma peça bem divertida para ver no Teatro A Comuna, à Praça de Espanha, em Lisboa, quarta e quinta-feira às 19h00, sexta e sábado às 21h00, e domingo às 16h00.
Os bilhetes podem ser adquiridos no local, e custam entre 10 e 12,50 euros.
