Home Cultura Monumentos e Património Convento de S. Pedro de Alcântara, em Lisboa, abre ao público

Convento de S. Pedro de Alcântara, em Lisboa, abre ao público

O Convento de São Pedro de Alcântara abre agora as portas ao público, nos dias úteis e ao fim-de-semana, com visitas guiadas ao sábado e domingo.

O convento, ocupado nas últimas décadas pela Comunidade Religiosa Feminina da Congregação de Maria, que aqui diligenciava o recolhimento de jovens carenciadas, é uma belíssima construção do século XVII, atualmente propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Este espaço é agora devolvido ao olhar dos lisboetas, turistas e de todos os que o queiram visitar.

A construção do templo, dedicado ao santo castelhano São Pedro de Alcântara, remonta ao século XVII, anterior ao terramoto de 1755, e sofreu alterações nos séculos XVIII e XIX, revelando uma arquitetura marcadamente religiosa, dos franciscanos capuchinhos arrábidos.

O Convento ocupa uma vasta área, compreendida entre o Jardim do Miradouro e a Rua da Rosa, e inclui a Igreja do Convento, com pintura barroca joanina, vinda do Convento de Mafra no período do pós terramoto, com a capela-mor, a sacristia e uma extraordinária capela em mármore embutidos, juntamente com a Sala do Brasão, são algumas das áreas que podem ser visitadas.

O convento guarda, também, outros motivos de interesse e de curiosidade: como a Roda e o Parlatório, construídos já no século XIX, ou as esculturas que relatam a morte de São Francisco de Assis.

Os horários de visita são de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 18h00, e à segunda-feira entre as 14h00 e as 18h00. A entrada é livre.

Para a inscrição nas visitas guiadas, sujeitas a um máximo de 20 pessoas, deve ser contactada a Direção da Cultura da Santa Casa telefone (213235824/ 233/065/444).

As visitas guiadas podem ser agendadas em vários idiomas e integram também o Coro-alto e a Sacristia, sendo as visitas em português ao sábado, às 15h00 e às 16h30.

O preço dos bilhetes das visitas guiadas é de 2,50 euros por pessoa.

Texto de Susana Sena Lopes

 

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