Até dia 15 de abril, os dinossáurios invadem a Estufa Fria de Lisboa, numa exposição temporária organizada em parceria com o Centro de Ciência Viva de Estremoz e a Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora.
A mostra está dividida em quatro núcleos principais: “Plantas do tempo dos dinossáurios”, que pretende apresentar algumas das plantas mais significativas da actualidade que podem ser consideradas fósseis vivos pelos antepassados destas espécies / géneros, existirem na Terra desde há muitas dezenas de milhões de anos. Algumas destas plantas estarão em exibição no Centro de Interpretação outras poderão ser visitadas no interior da Estufa Fria ou nas suas imediações. No interior da EFL irá ainda cruzar-se com o nosso T(io)Rex. E durante este percurso é preciso muita atenção, parece que ele não está sozinho.;
O núcleo “Fósseis & Evolução” desenvolve-se em torno de um conjunto de fósseis reais representativos da evolução da vida na Terra desde que os primeiros organismos pluricelulares se desenvolveram há cerca de 600 milhões de anos. Este conjunto está organizado em torno de 3 conjuntos representativos das grandes associações de seres vivos que caracterizam a Evolução da Vida na Terra: Paleozóico (essencialmente a época das trilobites), Mesozóico (essencialmente a época dos dinossáurios e das amonites) e Cenozóico (essencialmente a época dos mamíferos). Neste espaço serão exibidos alguns exemplares de grandes dimensões, de que se destaca a réplica de uma mandíbula de tubarão de uma espécie extinta que outrora habitou a região de Lisboa e que tem mais de 2 metros de altura e um fóssil real de amonite com algumas dezenas de centímetros de diâmetro.
O núcleo “Dinossáurios” expõe um conjunto de réplicas de fósseis de dinossáurios característicos dos vários grupos representativos deste grupo de seres vivos. Esta parte da exposição está organizada de modo a realçar as características que levaram à individualização dos vários grupos. Entre as peças exibidas destaca-se um conjunto com um ovo de dinossáurio carnívoro e uma reconstrução de um embrião de um TRex feita por um paleontólogo espanhol, ambos em tamanho natural. Algumas experiências simples permitem perceber a diferença entre os répteis e os dinossáurios.
O núcleo “Aves & Voo” pretende realçar o conjunto de transformações que foram necessárias ocorrer nos seres vivos tendo em visto possibilitar que seres mais densos que o ar possam voar. Para além de uma série de réplicas de fósseis mais significativos destas transições. Este conjunto é dominado por uma réplica em tamanho natural de um pterodáctilo com mais de 2 metros de envergadura. Neste núcleo expositivo existem algumas experiências simples num túnel de vento que permitem perceber melhor alguns dos princípios físicos associados ao voo.
Esta mostra oferece ainda oportunidade de discutir a problemática da extinção, as consequências da perda de biodiversidade, e a importância de estruturas como a Estufa Fria de Lisboa e os Jardins Botânicos para a preservação e estudo de algumas destas espécies.
Ao longo da exposição são propostas algumas experiências. Os visitantes são orientados, na exposição e na realização das experiências, por um monitor de ciência.
Para as famílias há visitas orientada por Monitores de Ciência de Domingo aos domingos, às 15h00:
Na pe(u)gada dos dinossáurios – este é um jogo de investigação em que vais ter que descobrir as plantas do tempo dos dinossáurios que existem na Estufa Fria de Lisboa e no Parque Eduardo VII. Mas cuidado! Escuta! Eles andam aí…
A Régua da Extinção (a partir de Janeiro) – A perda da biodiversidade mundial é uma realidade. Há muitas espécies a desaparecer. Mas como se avalia ao grau de ameaça que enfrenta uma espécie? Quais são os critérios utilizadas para esta classificação? Quantas categorias de classificação existem? Estas e outras perguntas a partir de Janeiro na Estufa Fria de Lisboa.
A mostra pode ser vista na Estufa Fria de Lisboa, das 9h00 às 17h00, durante o inverno. O acesso é gratuito mediante compra do bilhete para a Estufa Fria de Lisboa, que custa 2,33 euros para crianças entre os 6 e os 18 anos, e 3,10 para adultos.
