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Exposição Madrugada Do MUDE Fora De Portas Patente Em Belém

O Palácio dos Condes da Calheta, em Belém, foi o local escolhido para receber a mais recente exposição do MUDE Fora de Portas – Madrugada, inserida na 2ª Bienal Internacional de Joalharia Contemporânea de Lisboa.

A mostra Madrugada – A Joalharia e a Matéria da Esperança “celebra os valores da democracia com a manifestação artística da arte joalheira, com o tema “Joias políticas. Joias de poder”, e integra o programa oficial das celebrações dos 50 Anos do 25 de Abril.

Com obras de 90 artistas, de 30 nacionalidades, a mostra conta com curadoria de Marta Costa Reis, Mónica Gaspar, Patrícia Domingues, e design expositivo de Nuno Pimenta, tem como objetivo “explorar a joalharia e o ato de adornar o corpo como instrumento político de reestruturação, de detalhe, de cuidado e de ativismo”. As peças estão distribuídas ao longo de oito núcleos temáticos, e abordam temas como a “liberdade, política, democracia, activismo, guerra, diplomacia e direitos humanos”.

A exposição pretende mostrar a vitalidade da expressão política da joalharia artística contemporânea, através de visões transgeracionais, transdisciplinares e transculturais, revelando entendimentos diversos, numa abordagem abrangente do que é hoje a joalharia política. Ao enfrentar e denunciar grandes lacunas nas sociedades, os objetos e, em particular, as joias, não são agentes passivos, mas medeiam ativamente a nossa experiência do mundo como um tecido social e político que sendo reparador, permeia ideias emergentes e formas contemporâneas de protesto.

A luz de Madrugada é imersiva, quente e heterogénea, é generosa nos seus percursos, proporciona e aspira a novas formas de emaranhados entre matéria, sociedades, política e tecnologias. A equipa curatorial de Madrugada acredita que os cerca de 90 artistas apresentados, cada um à sua maneira, nos mostram, através das suas capacidades de imenso trabalho e atenção, metodologias únicas, que exploram o adorno como meio de transformação, de intimidades e esferas políticas, para sonhar e prenunciar as revoluções do amanhã.

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A mostra pode ser visitada gratuitamente até 22 de setembro de 2024, de terça a domingo, das 10h00 às 18h00, no Palacete dos Condes da Calheta, Jardim-Museu Agrícola Tropical (Belém) – Rua General João de Almeida, 1300-266 Lisboa.

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