Braga voltou a receber o Festival Para Gente Sentada, no passado fim de semana de 15, 16 e 17 de novembro, onde o Theatro Circo e o gnration acolheram os cinco concertos desta edição.
Na sexta-feira, o rock psicadélico de Derby Motoreta’s Burrito Kachimba abriu as hostilidades deste festival, no palco do espaço cultural gnration. Já no sábado, foi no Theatro Circo que se ouviu a música do segundo dia do festival. Foi a vez de Cuco, com o seu indie pop, de subir ao palco, por volta das 21h30, para uma sala relativamente composta.
O último concerto da noite esteve a cargo de Hinds, banda de Madrid, que apresentaram o seu último álbum, VIVA HINDS, e mais alguns temas antigos. A tentar falar português – “Sempre que não venho a Portugal, sinto saudades” – as jovens foram carismáticas, com uma presença e postura de artistas. Cheias de energia, iam interagindo com o público, que respondia de volta, numa espécie de concerto intimista. No entanto, confessaram que não estavam habituadas a atuar em espaços onde o público está sentado, pedindo, no final, para se levantarem e dançarem. E assim se fez.
No último dia, Julia Holter fechou as cortinas do Festival Para Gente Sentada, com as suas composições complexas e atmosférica. Como cabeça de cartaz do festival, apresentou o seu mais recente trabalho Something in the Room She Moves.
Esta edição celebra 20 anos, sendo que dez destes em Braga e a outra década em Santa Maria da Feira.
