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Homenagem Aos 40 Anos De Carreira De Jorge Fernando Na Sétima Edição Do Concerto Por Um Novo Futuro

Reportagem de Madalena Travisco (Texto) e Joice Fernandes (Fotos)

A Música e a solidariedade voltaram a dar as mãos em mais uma edição do “Concerto Por Um Novo Futuro” na noite de 4 de maio na MEO Arena em Lisboa.  Uma homenagem às canções de Jorge Fernando, de diversos estilos e gerações, tão bem ilustrado pelo elenco de convidados.

Aos aplausos ao meddley na abertura pelo próprio juntam-se as primeiras palavras:

“Muito obrigado. Obrigado por estarem presentes. Tanta gente tão bonita toda junta…Quero agradecer a vossa presença em nome sobretudo do Novo Futuro (…). A vida não está boa, pois não? Vamos fazer uma grande festa, está bem?”

Era o mote para o “Pois É” e a entrada do primeiro convidado – Sam the Kid (que teve oportunidade de adaptar o final da letra para os méritos da Novo Futuro e para os 40 anos de carreira de Jorge Fernando).

“Tantos Fados Deu-me a Vida” (com uma saudação especial à Senhora Maria da Fé), “Trigueirinha” (fado que Jorge Fernando escreveu quando tinha 15 anos), “Chegou a Hora” antecederam a chegada do segundo convidado.  José Gonçalves surpreendeu todos fazendo Jorge Fernando deslocar-se para a plateia para um dueto “Triste Fado” ladeados pela Senhora Presidente da Associação Novo Futuro e pelo Senhor Presidente da República que também cantarolou.

Jorge Fernando cantou “Pode Ser Saudade” e “Boa Noite Solidão” antes da entrada de Fábia Rebordão num “Quebranto” partilhado e no “Falem “Agora” a solo. “O Tempo Gasta o Tempo e Marca a Gente” da “Valsa dos Amantes” precede a divisão dos temas seguintes com outros convidados: “Rumo ao Sul” com Agir; “Desespero” com Virgul e Dino Santiago e “Entre o Céu e o Chão” com os Expensive soul (que apelaram a aplausos de pé a que o público prontamente respondeu).

Pelo meio, uma guitarrada de suster a respiração por Custódio Castelo que o acompanha há 40 anos.

Segue-se o “Quem vai ao fado meu amor, quem vai ao fado/ sente no peito algo estranho a latejar/quem vai ao fado meu amor, quem vai ao fado/ sente que a alma ganha asas, quer voar” a retomar o ambiente de fado: Camané traz “Guitarra”; Ana Moura traz “Por Um Dia” e “Búzios” e um agradecimento subliminar no trocadilho da letra: “Mudaste-me a Sorte!”.

Disse Jorge Fernando: “(…) Vou falar em nome de todos os meus colegas e sobretudo em nome do Novo Futuro. Não se esqueçam, quando saírem daqui, que o Novo Futuro não se finda nesta noite. Vai continuar a ajudar  todas as crianças necessitadas nesta louvável missão a que se propuseram  e vai continuar a precisar de todos nós. Não se esqueçam!”.

É este Jorge Fernando, o autor e compositor de tantas canções que tanta sorte terá mudado. Fica na história da vida de gente, como reza a “Chuva” que caiu literalmente nesta noite.

É umbadá, umbadeó-umbadá. É umbadá, umbadeó-umbadá. É umbadá, umbadeó-umbadá

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