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Pedro Abrunhosa em Viagem Pela Carreira no Casino de Lisboa

Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa

Reportagem de Marina Costa (texto) e Diana Silva (fotografia)

Pedro Abrunhosa regressou ontem ao Casino de Lisboa, acompanhado pelos Comité Caviar, uma casa a que tem “orgulho de voltar” como afirmou. Com um reportório muito bem escolhido, viajou por toda a sua discografia.

Foi com “Voamos em Contramão” que iniciou o concerto mostrando o que o torna especial, a solidez das suas palavras, o poeta amante do que canta num profissionalismo, jovialidade e descontração. Numa simbiose entre a sua voz e os Caviar, foi sempre incentivando o público a acompanhá-lo. Se este, no início, estava tímido, a partir de “Rei do Bairro Alto” “deu o salto” e não mais parou de aplaudir, cantar em uníssono e dançar ao som deste artista completo que nunca deixa “cair as pontes” com o público e as questões sociopolíticas do momento como as questões relacionadas com a banca, os refugiados, a guerra e a religião.

Com o habitual convite do público a subir ao palco, as sonoridades de improviso ao som de blues e R&B, psicadelismo e rock, encantou os fãs e seduziu. Destaque para a serenidade com que ecoa os seus gritos de guerra como “É preciso ter Calma” e “Socorro”. Seguiram-se “Momento” (s) de extrema beleza, sensibilidade e sentimento com ”Halellujah” e “A.M.O.R.”.

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Abrunhosa consegue num só diálogo com o piano viajar por um léxico de palavras que são redutoras para o que na sua essência transmitem separadas da envolvência que consegue criar no que canta. “Eu não sei quem tem perdeu” e “Ilumina-me” fecharam o concerto deixando um público arrebatado e conquistado. Pedro Abrunhosa evoca poemas que serpenteados pelas teclas do piano levam o público a levantar os braços, embalar e “voar em cada gesto seu”. Uma dedicação sem limites a quem o rodeia, sempre entusiasmante, dotado de uma força subtilmente conquistadora, “Tudo o que nos dá” é o orgulho de ser um dos compositores portugueses mais premiado e reconhecido. Acreditemos que ainda tem muito a “fazer do que ainda não foi feito”.

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