Cozinhar a vapor pode ser um exercício fantástico. Os alimentos mantêm sabores e texturas muito próximas do original e quando devidamente combinados podem ser uma experiência soberba para o paladar, uma experiência que a Teka quis dar a conhecer, ontem, no Peixe em Lisboa.
Embora existam ainda muitas dúvidas sobre todas as potencialidades desta forma de cozinhar, pois associa-se a cozinha a vapor a conceitos talvez um pouco limitados de determinadas dietas dietas alimentares comuns no passado, o vapor tem vindo a ganhar adeptos e têm vindo a ser exploradas novas formas de conciliar alimentação saudável com sabor, cor e bom aspecto.
Ontem, pela mão de Helena Coelho foi possível apreciar todas essas potencialidades num workshop sobre alimentação saudável no Peixe em Lisboa. Por aqui foi possível reconhecer que a cozinha a vapor preserva a humidade natural dos alimentos deixando-os macios e apetitosos.
Num novo forno que combina vapor combi com o forno tradicional, mas que incorpora convecção (ar quente) e vapor, é possível cozinhar legumes, bolos, pão, pizza, assados de carne ou de peixe entre outros, mantendo os alimentos suaves por dentro e crocantes por fora.
Outra novidade do Peixe em Lisboa, foi a homenagem a Maria de Lurdes Modesto, que não foi esquecida nesta edição do certame e que recebeu das mãos do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, a Medalha de Honra da Cidade, numa considerada justa homenagem a uma das mais carismáticas e respeitadas personalidades da gastronomia portuguesa.
Na eleição do Melhor Pastel de Nata, ganhou a edição de 2015 a Pastelaria Aloma, reconquistando assim o título perdido em 2014. Trata-se da terceira vez que a Aloma conquista a distinção, tendo ganho em 2012 e 2013. No segundo lugar ficou o Hotel Real Parque, que se estreou no pódio, e no terceiro a pastelaria Balcão do Marquês (repetindo a mesma posição do ano anterior). Estiveram presentes na grande final, um total de 12 pastelarias.
Por Teresa Leal (Texto e Fotos)
