
A exposição é composta por maquetes e imagens de projetos seus. Umas que se tornaram realidade, outras que revelam tendências de futuro. Muitas vezes encontramos o caminho para chegar ao produto final, noutros casos as maquetes têm mero propósito de reflexão. Questionam a forma como construímos hoje as cidades e deixam soluções para um futuro. A floresta, as árvores e os ramos que fazem as ligações são a linguagem deste arquiteto que não só acompanhou a montagem da exposição como deixou comentários nas peças expostas.
“Acredito que a Arquitetura do futuro seja como uma Floresta. Na floresta, das folhas, insetos e sementes até à grande escalada dos troncos das árvores, todo um conjunto de coisas verdadeiramente diversas coexiste e está em relação. É esta diversidade que me atrai, uma riqueza nascida do espaço, entre a ordem e o caos. Se uma Arquitetura como Floresta for criada, vai ser um lugar de complexidade, rico em diversidade” refere Sou Fujimoto no texto de abertura da exposição.
Sou Fujimoto tem 41 anos e faz parte de uma nova geração de arquitetos do Japão que se tem dedicado ao desenvolvimento de projetos de carater muito pessoal. É o responsável pela Serpentine Gallery, a verdadeira nuvem de luz arquitetónica que, este ano, poisou no Hyde Park, em Londres. Já tinha antes começado a surpreender o mundo com habitações como Final Wooden House (em Kumamoto, Japão), House N (em Oita, Japão) ou a House H (em Toquio, Japão) cujas maquetes podem ser apreciadas nesta exposição.
Futurospective Architecture de Sou Fujimoto pode ser visitada na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém até ao dia 17 de novembro de 2013, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00. Encerra à segunda feira. A entrada faz-se pelo Jardim das Oliveiras.
O acesso tem um custo de 2 euros. Há 50% desconto para estudantes e maiores de 65 anos e a entrada é gratuita para menores de 18 anos.