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Super Estrela Pop The Weeknd Brilha Na Primeira Noite Do NOS Alive 2017

Reportagem de António Silva, Marina Costa e Tânia Fernandes

Abel Tesfaye, mais conhecido como The Weeknd, regressou a Portugal com o estatuto de Starboy e foi coroado no NOS Alive. Antes, The XX criaram comunhão com o público e deram um concerto a transbordar de emoção.
A primeira noite de NOS Alive 2017 foi dedicada ao pop e indie rock.

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Os momentos mais sombrios da vida de The Weeknd parecem estar arrumados. O artista revela agora uma vertente mais sorridente. De braço no ar, sempre com a localização geográfica presente, procurou, desde o início, fazer da noite uma grande festa. “Lisboa” e “Portugal” fazem agora parte de todos os versos que canta e, numa sonoridade mainstream, muito chegada ao R&B.

Abriram com “Starboy” e puseram logo o público aos saltos, desde o início, para continuar com “Party Monster”. Fumo e fogo compõe o ambiente e empolam o cenário da super estrela. Para o final, ficaram as mais badaladas, acompanhadas da energia de um coro de vários milhares de vozes: “Can’t Feel My Face”, “I Feel It Coming” e “The Hills”.

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É um regresso sempre aplaudido pelos portugueses, numa devoção recíproca. A relação dos The XX com Lisboa é já longa. Lisboa foi uma das paragens do Festival Night & Day que organizaram em 2013.

Romy Croft, Oliver Sim e Jamie Smith, amigos de longa data, lançaram este ano mais um trabalho, I See You, que vieram apresentar ao vivo. Arrancaram com “Intro” que dá o mote ao bailado contínuo de guitarras entre Romy e Oliver. Os músicos balançam pelo palco, intercalando com o microfone. “Crystalised”, “Say Something Loving” e “Islands” abriram o concerto. Redobram a emoção em “I Dare You” e “Performance”. Tecem elogios a Lisboa e mostram-se emocionados com a receção que têm (sempre) por cá. “Sabem porque é que eu gosto de festivais? Porque permite deitar para trás das costas o que nos aborrece!” diz Oliver, a determinado momento e todos os presentes parecem mostrar concordância com esta ideia.

“VCR” , “Fiction” e “Shelter” traçam o caminho para o momento de Jamie XX que, em “Loud Places”, transforma o NOS Alive em pista de dança. “On Hold”, o primeiro avanço deste último trabalho foi uma verdadeira explosão. A batida forte, a envolver reflexões românticas, e o público a acompanhar com toda a emoção.
No final, ficamos a saber que Romy está noiva e dedica o último tema, “Angel”, à sua mais que tudo.

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Os Royal Blood, no palco Heineken foram a alternativa rock aos melodiosos The XX. Trouxeram o novo disco, How Did We Get So Dark?. Um groove pesado, orientado para os riffs das guitarras.

A Rua edp foi um dos espaços bastante concorridos da noite, mas entrar no Fado Café revelou-se missão impossível. Para Miguel Araújo, que já encheu vários Coliseus, este palco, no seu limite de ocupação não permitia dançar, apenas ser embalado pelo que de melhor se compõe e escreve em Portugal.

Antes, Ryan Adams, iniciou com “Do You Still Love Me?”, numa presença em palco sui generis pela decoração felina, apresentou o seu último álbum e arrancou acompanhamento às suas músicas de influência country e folk rock. Intérprete das suas composições, transmitiu que é um rapaz de emoções fortes e que no seu ar introspectivo e rockeiro anos 80 não poupou elogios ao público: “This place fucking rules! You rule!”.

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O amor foi cantado pelos franceses Phoenix. A banda veio de Paris cantar temas doces, do álbum acabado de editar “Ti Amo!”, mas também os antigos êxitos, como “Lisztomania”. Aqueceram o público para os que se seguiam. Simpáticos, agradeceram muito a adesão do mesmo e deixaram a confirmação de que estão na história do rock alternativo moderno.

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No palco Heineken a destacar ainda os Blossom que, pela primeira vez em Portugal, mostraram que Manchester continua a ser berço do mais atual indie rock. Apresentaram o seu último álbum e, numa sonoridade ideal para o cair da tarde, proporcionaram o aquecer de um festival a iniciar.

Coreto By Arruada continua a ser um marco para quem, longe das multidões, quer dançar sem regras e sem imitações. Riot despertou tardiamente neste extremo do recinto todas as energias ao som drum & bass. É este rapaz de percurso musical reconhecido que levou ao gasto das últimas energias a dançar no Coreto, um verdadeiro arraial, que não deixa dúvidas de que Rui Pité dá tudo o que querem ouvir.

No Palco Clubbing, a energia de Karlon contagiou mesmo os que não o conheciam. Os seus versos em crioulo levaram a que o público saltasse e as batidas ecoassem em todo o recinto. Os grandes destaques vão para “Paranóia” e “Foi Sodade” que permitiram embalar ao som de hip hop, o rei do Clubbing.

Alive nos últimos anos é também humor em standup. Memórias que se criam num espaço único, de descanso e libertação, rindo em multidão ouvindo os melhores humoristas. Aldo Lima fez a isso justiça. Na sua figura única de um humor não verbal, encheu o Palco Comédia, que terminou em grande na sua descrição de um dia num SPA com um público atento que apenas debandou com o início dos The XX.

O NOS Alive volta a abrir portas hoje no Passeio Marítimo de Algés. Tiago Bettencourt , Courteeners, The Cult, The Kills e Foo Fighters são os artistas que vão passar hoje pelo palco principal. Os bilhetes já se encontram esgotados.

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