
Dez, nove, oito, sete,…

A contagem decrescente já começou. No palco principal, os artistas tocam os últimos acordes; os técnicos, atentos, concluem os últimos detalhes. Nas ruas, os mais retardatários apressam-se em busca de um lugar para montar a tenda. Tarefa difícil!
A afluência excedeu todas as expectativase e as encostas do Taboão enchem-se de tendas multicolores de todas as formas e feitios. Para esta primeira noite do Festival Vodafone Paredes de Coura, o cartaz traz-nos quatro magníficos: Capicua, Cage The Elefant, Janelle Monáe e Public Service Broadcasting.
Já a seguir…
“Mãe, estou em Paredes de Coura!”
É o grito que se houve no meio da multidão. Uma mole imensa de público, muito jovem, que tira as famosas selfies, ao som dos americamnos Cage the Elephant. A voz rouca do vocalista e os sons fortes da guitarra agitaram e aqueceram a noite fria de Paredes de Coura. Qual elefante numa loja de porcelana, Matt Schultz agitou as massas, passando depois a um registo mais intimista, para, logo de seguida, acelarar a batida, marcada também por investidas junto da assistência.
Um público que já mostrara ao que vinha quando os Capicua inauguraram o palco principal. A “Sereia Louca” arrancou os primeiros aplausos com as letras de intervenção, ilustradas pelo cartoon aparentemente infantil. A senhora que se segue, a enorme estrela – Janelle Monáe.”