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North Music Festival – 3º Dia: Portugueses E Brasileiros Juntos Em Serralves Uma Força Que Ninguém Pode Parar

Por António Parra (Fotos) e Luís Roberto Varela (Texto)

No domingo passado, dia 27 de maio, a música brasileira ressoou pela colina verde de Serralves. Naquele que foi o 3º e último dia de festival, o North Music Festival trouxe uma seleção eclética de artistas e de géneros musicais do brasil, do trap, ao pagode e até mesmo o rock and roll, encerrando com Nelly Furtado. o dia que uniu uma plateia e alinhamento luso-brasileiros foi sem dúvida um fim digno do festival que lhe precedeu.

Às 16h00 da tarde já havia fãs (jovens e veteranos) da Nelly Furtado que por nada iriam ceder o lugar privilegiado para ver a luso-canadiana. Um princípio de tarde com aderência modesta permitiu aos que chegaram cedo garantir o seu lugar na fila da frente. Dispostos a “esperar aqui até a Nelly chegar” os cartazes revivacionistas dos anos 2000, as camisolas da seleção e até mesmo a bandeira das quinas estiveram presentes como simbolismos evocativos do (fatídico) Euro 2004.

A tarde abriu ás 17h20, com Wiu que cuspiu fogo, fumo e uma onda de trap e de boas vibrações que estabeleceram bem o ambiente que iria seguir nas próximas horas. “Zucas e Tugas” unidos sobre sol e boa música.

O recinto começou a encher rapidamente após o primeiro concerto começar e os rumores de falta de aderência foram silenciados. O Palco Secundário ficou aquém das expectativas, escondido e muito pouco prático (localizado numa colina com uma inclinação muito pouco confortável) Mas no palco principal viu-se a diferença de audiência do início para o fim do concerto. O jovem Wiu abriu com força.

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O grupo Menos é Mais entrou ás 18h45 e trouxe o pagode e a dança a todos os presentes. Uma música tão colorida com as camisolas das seleções Portuguesa e Brasileira, que salpicavam a multidão espectadora. Independentemente da nacionalidade ninguém presente em Serralves resistiu á festa e animação enérgicas que os membros integrantes da banda irradiavam.

A presença de Bell Marques a partir das 20h20 foi de ressaltar, o clássico do Rock-n-Roll brasileiro uniu o publico das duas nacionalidades, que com baixo, guitarra e bateria conseguiu por toda a gente a abanar a cabeça e bater o pé.

A dona Claúdia Leitte trouxe um samba arrasador e um desempenho jovial, com uma energia que faz inveja aos jovens. Claúdia Leitte mostrou que ainda vai para as curvas enquanto os fãs lá estiverem também estará o seu vigor.

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Para encerrar, e como mimo aos portugueses que nasceram antes de 2004, Nelly Furtado representou bem as suas raízes lusitanas. Apesar do ponto alto da carreira de Nelly já ter passado, a cantora agora com 45 anos, não deixou a idade abrandar e com facilidade fez a audiência cantar em uníssono os seus hits clássicos “Man Eater”, “Como uma Força”, “I’m like a Bird”. Naquele que foi um espetáculo revivalista para os jovens dos anos 2000.

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Apesar de ainda não se ter aperfeiçoada a tecnologia do pagamento com as pulseiras e de existirem algumas queixas relativamente ao acesso á casa de banho, pode dizer-se que a 6ª edição do NMF foi um sucesso (ainda que moderado comparado com edições anteriores), a organização afirma terem passado pelo recinto cerca de 65 000 festivaleiros.

A nova localização é fresca e bem-vinda por todos, apesar da paisagem da Alfândega do Douro ter deixado saudades em alguns. Assim nos despedimos, até para ano, do North Music Festival.

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