Reportagem de Tânia Fernandes (Texto e Fotos)
Escrito em 1877, foi um dos grandes sucessos do autor, várias vezes adaptado ao cinema e ao teatro. As duras condições em que muitas crianças viviam na época, que desembocavam em fenómenos de delinquência juvenil são aqui retratadas em paralelo com ligações de amizade, entreajuda e esperança.
A música, a energia e vivacidade dos jovens que compõe este elenco trazem a boa disposição a uma história dura. Sorrisos marotos espreitam pelas roupas andrajosas que vestem sempre que há uma luz de esperança nesta história. Resultado da adaptação do romance de Charles Dickens, Oliver Twist relata as aventuras de um rapaz órfão, que é acolhido num lar. Jack, conhecido como o trapaceiro, torna-se seu companheiro, mas é também aquele que o vai deixar à mercê de práticas menos lícitas para recolher bens alheios. Há boas almas envolvidas e ainda um volte-face que encaminha a resolução para um final feliz, livre das agruras do texto original e a condizer com a época natalícia.
“Gamar é fixe” cantam os pequenos atores em palco e a plateia acompanha animada. Numa abordagem muito lúdica permite explicar outras realidades às crianças de hoje, filhas da abundância.
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Com encenação de Sofia Espírito Santo, Oliver Twist é uma produção do Grupo de Teatro Infantil Animarte, que pode ser vista no Centro Cultural Malaposta até ao dia 25 de janeiro, sextas-feiras às 21h00, sábados às 16h00 e às 21h00 e domingos às 16h00. De terças-feiras a sextas-feiras feira há sessões para escolas, feitas por marcação. Os bilhetes custam 6 euros e estão à venda no local.
