Depois do Porto, Aida de Giuseppe Verdi, uma das óperas mais aclamadas e conhecidas voltou a conquistar Lisboa. A lotação do Coliseu de Lisboa estava praticamente esgotada para assistir à versão com direção musical de Antonio Ariza Momblant e a Hesperian Symphony Orchestra.
Aida é uma obra grandiosa e épica, repleta de paixão, drama e emoção.
Conta a estória do amor proibido entre a Princesa Etíope Aida e o Comandante Militar egípcio Radamés, que se desenvolve no decorrer de uma guerra entre seus respetivos povos.
A música de Verdi é rica em texturas, harmonias complexas e melodias intensas, que transportam o ouvinte para o ambiente de esfinges e pirâmides do Egito. A Hesperian Symphony Orchestra tem tradição em performances de música clássica e não dececionou na apresentação de Aida. Soube transmitir profundidade emocional e intensidade dramática.
As partes mais famosas da ópera, como a “Marcha Triunfal” e a “Celeste Aida”, contaram com uma excelente interpretação de um elenco de luxo, composto por María Ruiz (Aida), Eduardo Sandoval (Radamés), Ma Luisa Corbacho (Amneris), Manuel Mas (Amonasro), Antonio Alonso (Rey) e José Antonio García (Ramfis), além do Coro Ángel de Urceray. Esta ópera integra ainda momentos de dança, cuja coreografia ficou a cargo da Estudio Profesional de Danza “Leonor Martínez Gálvez”. A direção de cena é da responsabilidade de Ignacio García o diretor de coro é Fermín López.
Os amantes de música clássica e de ópera ainda podem assistir a esta representação, esta quinta feira, dia 11 de maio no Salão Preto e Prata do Casino Estoril ou dia 12 no Centro de Artes de Águeda. Sempre às 21h. A ópera é cantada em italiano e tem legendas.
A opera foi bonita, a orquestra fenomenal….o bailado….. As coreografias foram tristes…. Mal coreografadas, as bailarinas estavam completamente perdidas umas das outras….
Muito amador….
Pena, porque estraga tudo o resto que foi muito,mas muito bonito