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Enchente No Primeiro Dia De Meo Marés Vivas Para Ver Sir Elton John

Reportagem de Cláudia Sabença (Texto) e Ines Veríssimo (Fotos)

Foi com temperaturas elevadas que arrancou o Meo Marés Vivas 2016. As portas abriram às 17h00 e o público, ansioso, foi entrando e explorando toda a oferta que o festival proporciona, desde barracas promocionais a cantorias improvisadas.

Foy Vance estreou o Palco Meo. O músico irlandês (en)cantou ao som de temas como “”Ziggy Looked Me in the Eye”, “Be the Song” e “You and I”. Entre muita interacção com o público e bom humor, houve também tempo para uma merecida homenagem a Prince, onde o vocalista interpretou “Purple Rain”. O cover emocionou o público que agradeceu com uma monumental salva de palmas.

Já com as temperaturas mais baixas, foi a vez de Kelis subir ao Palco Meo. A cantora norte-americana de R&B, com a sua voz poderosa cheia de soul, não deixou ninguém indiferente. Com uma entrada musical magistosa, iniciou-se um espectáculo que se viria a provar uma viagem aos clássicos que toda a gente conhece como “Milkshake” e “Trick me”. A cantora interpretou ainda “Millionaire”, “Rumble”, “Jerk Ribs” e “Bounce”. Kelis cativou todos os presentes com a sua simpatia e os seus esforços em falar português.

Fazendo jus à pontualidade britânica, Sir Elton John entrou em palco à hora prevista. Tendo como cenário o pôr-do-sol e o rio douro, iniciou a sua atuação para as 25 mil pessoas presentes. O artista, que se estreou no festival, interpretou o seu novo álbum editado em fevereiro deste ano assim como os clássicos que toda a gente conhece “Your song”, “Sorry Seems To Be The Hardest Word”, “Don’t Let The Sun Go Down On Me”. O recinto foi demasiado pequeno para a energia que se fez sentir. Festivaleiros de todas as idades sentiram a música daquele que é um artista intemporal.

O Palco Meo encerrou com a jovem banda portuguesa D.A.M.A, que sob contagem decrescente começou a sua atuação. A música escolhida para abrir foi “Calma” que foi o oposto do que o espectáculo viria a ser. Sob o fervoroso entusiasmo das fãs mais jovens, a boysband interpretou todos os hits que a caracterizam “Balada do desajeitado”, “Agora é tarde”, “Luísa”, “Não dá” e “Não faço questão”. Houve ainda tempo para um cover de Da Weasel “Dialetos de Ternura”.

No Palco Santa Casa, foram os Killimanjaro que deram o pontapé de saída. Os três músicos, com muita energia, foram atraindo o público com o estilo Rock que lhes é característico. Seguiram-se os Glockenwise, banda de Barcelos, que deu continuidade ao estilo rock e animou as dezenas de pessoas presentes.

Estrela deste primeiro dia foi também o Palco Caixa por onde passaram vários humoristas portugueses como João Freitas, Zé Pedro, César Mourão, Rui Xará e Eduardo Madeira. César Mourão, figura bem conhecida do público atraiu mais gente do que o palco podia acolher. Num ambiente bastante descontraído, onde o público se podia sentar no chão, o humorista misturou o seu stand-up comedy com um concerto onde imitou vários artistas portugueses como José Cid, Pedro Abrunhosa e Olavo Bilac.

Eduardo Madeira fechou o Palco Caixa na primeira noite na Praia do Cabedelo com uma atuação que mais uma vez provou que o espaço não era suficiente. O humorista fez várias referências a figuras públicas da nossa praça como Lili Caneças e Cavaco Silva e claro, tema que também não passou despercebido, foi a vitória da Selecção Portuguesa de Futebol no Euro 2016. Finalizou com um fado da sua autoria que arrancou várias gargalhadas e deixou o público a desejar mais.

A noite encerrou, numa vertente mais electrónica, tendo como atores principais o DJ Sininho vs Phillips & Justamine, o DJ André Tentugal vs Ed Rocha Gonçalves e os DJ’s Kick & Dids.

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