Home Teatro Teatro da Trindade promove viagens ao outro lado do pano do Dia...

Teatro da Trindade promove viagens ao outro lado do pano do Dia dos Prodígios

Na sua programação para o último trimestre de 2010, e para além das actividades regulares das Visitas ao Teatro e das Conversas com o Público, o Serviço Educativo e de Animação do Teatro da Trindade privilegia a apresentação de actividades que aproximam o espectador ao universo dramatúrgico do espectáculo O Dia dos Prodígios.

Desta forma, o Teatro tem vindo a apresentar sessões onde os participantes podem observar o mundo através dos olhos dos personagens e do trabalho de criação feito pelos seus actores. Carlos Paulo, Lucinda Loureiro e os jovens António e Duarte Teixeira são os próximos a apresentarem, dia 21 de Outubro às 18h30, o processo de criação das personagens José Pássaro Volante, Branca e Manuel Volante.

No dia 3 de Novembro, à mesma hora, será a vez de Luís Lucas e Diogo Morgado falarem dos seus José Maria e Soldado. A 11 de Novembro, Cristina Cavalinhos, Hugo Franco, Teresa Faria e Rogério Vieira encerram este ciclo com as personagens Matilde Santiago, Macário, Jesuína Palha e Manuel Gertrudes.

Em simultâneo vai também haver sessões dirigidas a dramaturgos, dramaturgistas, estudantes de dramaturgia, literatura e público em geral que queira entender os processos de criação do espectáculo. A próxima será a 3 de Novembro e será a encenadora Chucha Carvalheiro a falar sobre o tema “Do romance ao palco, a adaptação e a dramaturgia”.

Nos dois últimos sábados do mês de Outubro, antes do espectáculo O Dia dos Prodígios, o Teatro da Trindade retoma a iniciativa de juntar os espectadores e as equipas artísticas do espectáculo numa conversa livre e espontânea. Sob o tema “O dia em que a guerra acabou”, o Teatro desafiou várias pessoas cujas vidas foram marcadas pela guerra, desde a colonial à 2ª Grande Guerra ou outros conflitos, para falarem das suas memórias do dia em que a guerra terminou para eles. Manuel Geraldes, veterano da guerra de 14-18, respondeu ao desafio e no dia 23 vai falar do dia em que “disseram que a gente podia regressar”, recorda.

Uma semana depois, a 30 de Outubro, sob o tema “ O interior que fica vazio e as consequências culturais dessa desertificação”, José Jorge Júnior fala de um deserto em que a terra se tornou e essa ideia de uma aldeia no fim do mundo onde ninguém vai é o pretexto encontrado para falar da desertificação do interior. O Teatro da Trindade convidou também Vitor Esteves, José Dantas Lima e Luís Cassapo, ligados à actividade Cultural da Fundação INATEL, e a socióloga Inês Brasão para falarem desta realidade.

Para além das actividades do Serviço Educativo e de Animação, o Teatro da Trindade mantém as suas actividades regulares, como as visitas ao Teatro. “O Trindade de Portas Abertas” decorre todas as terças-feiras às 15h00, sujeito a uma inscrição prévia para maiores de 8 anos. Em Novembro, nos dias 9,16 e 23, será também feita uma visita dramatizada com a participação dos actores do Teatro de Pesquisa da Comuna.

Texto de Cristina Alves

SEM COMENTÁRIOS

Deixe uma Resposta

Please enter your comment!
Insira o seu nome

Exit mobile version